Unidade entre as centrais é consenso em debate
Renata Germano

debate sobre o “Mundo do Trabalho” projetou como idéia principal a unidade das entidades.

O debate sobre o “Mundo do Trabalho”, promovido pelas centrais sindicais dentro do Fórum Social Mundial, projetou como idéia principal a unidade das entidades em torno dos interesses comuns na luta pelos direitos do trabalhador. O encontro reuniu representantes de todo país e internacionais, na quarta-feira, 27 de janeiro, no auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa.

A mesa de abertura oficial do Fórum do Trabalho foi composta pelo secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), representantes da CGTB, CTB, CUT, NCST e UGT, Rafael Freire, da Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA), Hugo Bosca, da Federação Sindical Mundial do Uruguai, o prefeito José Fogaça e o presidente da Assembléia Legislativa, Ivar Pavan.

Para Juruna, é necessário buscar a unidade das centrais entre elas, com os governos e com a participação popular. “Optamos pela unidade de ação. Através de marchas e negociações com os governos”, declarou.

O presidente da Força Sindical-RS, Cláudio Janta, abriu o primeiro painel: “Crise mundial do capitalismo e perspectiva do movimento sindical”. “Pelo número de representantes aqui presentes, vejo que estamos contribuindo para um novo mundo, onde as centrais estão afinadas nos seus ideais”, disse.

“Essa unidade vai colocar as centrais na cena política brasileira com um papel de protagonistas”, completou Nivaldo Santana, da CTB.

O painel contou também com Artur Henrique, presidente nacional da CUT, Maria Pimentel, da CGTB, e o senador Paulo Paim, que declarou que todos os projetos que apresentou ao longo de sua carreira política nasceram do movimento sindical. “Por isso eu me sinto em casa quando sou convidado para eventos com sindicalistas”, disse.

No segundo painel, “Trabalho decente e pacto mundial pelo emprego”, o argentino Manoel Trancoso defendeu a luta contra a informalidade como principal bandeira. “O trabalho decente não pode ser concebido em partes, e sim por inteiro, temos que pensar em planos concretos contra a informalidade em toda a América”, disse.

Nesta quinta-feira, 28 de janeiro, às 14 horas, o debate Mundo do Trabalho inicia com o painel – Práticas anti-sindicais, coordenado pelo DIEESE. O último painel vai abordar o tema Agenda Mundial dos Trabalhadores e será coordenado pela UGT e as seis centrais falam sobre o assunto

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