Responsabilidade social empresarial abriu Seminário da Central estadual
Renata Germano

Presidente do Sindec e secretário da Força Sindical nacional, Nilton Neco coordenadou evento.

A Secretaria Internacional da Força Sindical do Estado promove debate sobre Trabalho Decente com lideranças

Responsabilidade social empresarial e trabalho decente nortearam o seminário da Força Sindical-RS, que contou com a participação de lideranças sindicais da América Latina e do secretário internacional da Central, Nilton Neco. O encontro aconteceu na sexta-feira, dia 9, na Câmara de Vereadores de Guaíba.

Cerca de 70 sindicalistas e lideranças de diferentes municípios marcaram presença no evento que mobilizou a OIT, UIL, CSA, Superintendência do Trabalho do RS e a Celulose Riograndense.

O presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, na abertura do Seminário questionou o que é trabalho decente e afirmou ser um conjunto de ações que envolvem o saneamento básico, saúde, moradia, transporte, educação e qualificação profissional,entre outros itens fundamentais para o bem estar dos trabalhadores.

“Precisamos voltar a investir e apostar nos cursos técnicos, eles vão salvar os nossos trabalhadores e a economia do Brasil. Diploma não é mais sinônimo de emprego garantido, qualificação e especialização, sim”, finalizou Clàudio Janta.

Na parte da manhã foi abordado a responsabilidade social empresarial e os trabalhadores, Francisco Bueno da Celulose Riograndense; Guido Moretti, dirigente sindical da UIL para o Brasil e Geraldo Castilho, consultor da OIT foram os painelistas.

Franscisco Bueno destacou que as empresas e os empresários são os agentes transformadores da sociedade e que na Celulose Riograndense o pensamento é sempre em beneficio do trabalhador. Bueno contou que a empresa realiza cursos técnicos e que muitos dos estudantes são aproveitados. “Sabemos e entendemos a importância de investir nos trabalhadores, este é o pensamento empresarial moderno e de acordo com o mercado”, ressaltou.

Guido Moretti entrou no debate na sequência e contou para o público a experiência da Itália quanto a responsabilidade social empresarial. “Oferecer treinamento e integração são um dos pontos principais para o crescimento e aplicação de um sistema mais igualitário e unificado para os trabalhadores, além de fortalecer o sindicato”, informou Moretti.

O último palestrante da manhã, Geraldo Castilho, iniciou sua explanação destacando que é um direito dos trabalhadores a responsabilidade social. Castilho, em breve apresentação, mostrou a definição do tema e como funciona e quais os compromissos morais. “A responsabilidade social não é uma ameaça para a produção, pelo contrário, ela fomenta a democracia”, concluiu.

O Seminário seguiu durante a tarde com o painel: Trabalho decente e perspectivas.

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