O presidente do Sindec e Secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, participou da reunião do Grupo de Trabalho sobre Integração Hemisférica - GTIH, durante os dias 14 e 19 de julho, na cidade de Manágua (Nicarágua), promovida pela Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas ? CSA. O Grupo de Trabalho é um espaço de discussão e intercâmbio e possibilita a construção de uma estratégia sindical comum frente aos desafios enfrentados pelos trabalhadores.
O secretário geral da CSA, Víctor Báez, destacou a importância de traçar um plano de trabalho para o GTIH que englobe as lutas contra o livre comércio e a discussão de um modelo econômico que promova o desenvolvimento sustentável e o trabalho decente.
O secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, destacou a necessidade da luta pelo fim dos tratados de livre comércio. ?É necessário combater estes tratados que trazem malefícios para a sociedade nos países de origem?.
Na abertura da reunião, foi realizada uma análise de conjuntura regional por representantes de cada sub-região sobre a situação política, social e econômica. Durante os relatos, foi possível destacar alguns temas importantes a serem abordados nas discussões do GTIH.
Após a análise de conjuntura, os participantes apontaram as prioridades do GTIH para os próximos anos e como vincular os temas do Grupo com as demais políticas da CSA. Como eixos prioritários do grupo estão a luta contra o livre comércio e o livre investimento, a luta pela integração dos povos e a promoção do desenvolvimento sustentável, no qual a difusão e implementação da Plataforma Laboral das Américas assume um importante papel.
Meio Ambiente, Matriz Energética e Trabalho
Em visita à Nicarágua, o secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, também participou da I Conferência Regional Sindical sobre Energia, Meio Ambiente e Trabalho, organizada pela CSA. O encontro teve como foco principal a discussão de um novo modelo de matriz energética para o planeta, além da preocupação com a segurança alimentar e a poluição do meio ambiente.
A Força Sindical defendeu a produção de biocombustíveis, derivados de produtos agrícolas como a cana-de-açúcar, o que diminuirá os níveis de poluição e ainda trará benefícios de ordem sócio-econômica gerados pela implementação do setor produtivo. ?A produção de ?energia limpa? será uma grande alternativa para a proteção do meio ambiente, visando a preservação de nosso planeta para gerações futuras?, afirmou o secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, com uma ponderação ?a aplicação do trabalho decente e o respeito à saúde e à segurança dos trabalhadores será fundamental na cadeia produtiva dos biocombustíveis?.
Aline Brum, Assessora de Imprensa da Força Sindical-RS