Representante do Sindec-POA palestra no Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho
Jousi Quevedo

Evento foi na Superintendência Regional do Trabalho RS.

O técnico em Segurança e Medicina do Trabalho do Sindec-POA Osvaldo de Oliveira participou de debate hoje em alusão ao Dia Internacional em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças Relacionadas ao Trabalho. O evento lotou o auditório da Superintendência Regional do Trabalho do RS.

Segundo Osvaldo, único representante dos trabalhadores a falar para a plateia, as estatísticas sobre acidentes de trabalho não são confiáveis, porque não contam os milhões de trabalhadores que estão no mercado informal de trabalho. Ele abordou o custo social para o empregado e a empresa a cada vez que um trabalhador se machuca durante a realização de seu ofício. O técnico explicou quais são os serviços oferecidos pelo Sindicato dos Comerciários no Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho, afirmando o papel do Sindec na conscientização e fiscalização das condições de trabalho dos comerciários. Para Osvaldo, a melhor maneira de evitar acidentes é a prevenção através de cursos, treinamento e palestras. Falando também em nome da Força Sindical-RS, afirmou que para se filiar à central, o sindicato tem que ter um Departamento de Segurança e Medicina do Trabalho.

"Hoje é um dia de luto pelas vítimas, mas estamos lisonjeados de estar aqui discutindo esse tema tão importante para os trabalhadores, sobre suas vidas. Somos agentes de prevenção e reflexão sobre o assunto e o que essas mortes por acidente de trabalho representam no Brasil", disse Osvaldo.

Outro palestrante da mesa, Heron de Oliveira, superintendente Regional do Trabalho, disse que o Estado é referência nacional no combate ao acidentes de trabalho, embora haja muitos casos no RS. Já Sílvia Martins, procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho, disse que o trabalho da entidade só é possível graças a parcerias com centrais e citou a Força Sindical-RS como exemplo.

O diretor de Segurança e Medicina do Trabalho da Fiergs, Paulo Farias, reiterou que no combate a acidentes de trabalho não há mocinho e nem bandido, tanto o empregador quanto empregado perdem quando há acidentes.

Maria Mucillo, da Fundacentro, entidade que promoveu o debate, reiterou a importância das campanhas de prevenção.

O debate foi prestigiado por engenheiros, médicos, cipeiros, representantes da Organização Internacional do Trabalho (OIT), enfermeiros, técnicos de Segurança e Medicina do Trabalho e lideranças sindicais.

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