Centrais definem agenda para o Dia Mundial pelo Trabalho Decente
Monise Rezende

Manifestação.

As centrais sindicais Força Sindical, CUT, CTB, CGTB, NCST e UGT estiveram reunidas nesta segunda-feira, 20 de setembro, e decidiram convocar uma manifestação unitária para o dia 7 de outubro, Dia Mundial pelo Trabalho Decente, em São Paulo.

De acordo com João Antonio Felício, secretário de Relações Internacionais da CUT, a convocatória realizada pela Confederação Sindical Internacional (CSI) e pela Confederação Sindical dos Trabalhadores das Américas (CSA) ecoou positivamente no movimento sindical brasileiro. “Há uma compreensão sobre a relevância de mantermos em alto a bandeira da unidade, fortalecendo a ação do sindicalismo em defesa da valorização do salário mínimo e de um Estado indutor do desenvolvimento, elementos chaves para o avanço em nossa sociedade”, ressaltou.

A concentração será no Teatro Municipal de São Paulo, de onde os trabalhadores seguirão em passeata pela Barão de Itapetininga, seguindo pela avenida Ipiranga e São Luís até a rua Martins Fontes, na Superintendência Regional do Trabalho, onde será entregue documento unitário das centrais sindicais.

**Leia abaixo, a íntegra do documento: **

Dia Mundial pelo Trabalho Decente

Emprego e salário justo para toda nossa gente!

No próximo 7 de outubro, quinta-feira, milhões de trabalhadores tomarão as ruas do planeta no Dia Mundial pelo Trabalho decente, por emprego e salário justo para toda nossa gente. No Brasil, as centrais sindicais estão nas ruas para lutar por melhores condições de vida e trabalho, ampliando os laços de solidariedade e integração entre os povos.

A política de valorização do salário mínimo e o fortalecimento do papel do Estado têm sido essenciais para o país superar a crise e combater as desigualdades, e precisam ser aprofundadas para efetivar a justiça social.

Agora, é hora de ampliar direitos, reduzir a jornada de trabalho sem redução de salário, combater a precarização e o trabalho infantil, garantir igualdade de oportunidades e serviços públicos de qualidade. Para que isso ocorra, é preciso aumentar os investimentos em políticas públicas e pressionar para colocar o setor financeiro em sintonia com um projeto nacional de desenvolvimento inclusivo, reduzindo as taxas de juros e ampliando os recursos para o setor produtivo e para as áreas sociais.

Lute conosco!

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