Secretário-geral do Sindec quer discutir mínimo de R$ 540 e piso regional
Jousi Quevedo

Para Clàudio Janta, secretário-geral do Sindec, as discussões sobre o salário mínimo não se encerram com o aumento para R$ 540.

Para Clàudio Janta, secretário-geral do Sindec, as discussões sobre o salário mínimo não se encerram com o aumento para R$ 540. A Central vai buscar nas próximas semanas a aprovação salarial no valor de, pelo menos, R$ 580.

“Um governo que assume nas condições em que o da presidente Dilma Roussef (PT) assumiu - dizendo que quer erradicar a pobreza - tem de dar um reajuste maior. O valor de R$ 580 não é o ideal, mas melhora a atual situação”, considera Janta. O secretário, que também é presidente da Força Sindical - RS, lembra que a valorização dos salários teve um papel fundamental no combate à crise econômica mundial durante o Governo Lula.

Conforme o secretário-geral do Sindec, o mínimo regional no Estado também deverá entrar nas negociações. A categoria luta para que haja uma política definida no Rio Grande do Sul com o novo governo empossado. “Até mesmo o salário de R$ 540 estipulado pelo governo federal é maior do que o mínimo regional”, compara Janta.

A Central deve se reunir nos próximos dias com representantes do Ministério do Trabalho, através do presidente da Força Sindical Nacional, Paulo Pereira, para negociar proposta melhor. O objetivo das lideranças é entrar com uma emenda de reajuste do mínimo para R$ 580.

No RS, há previsão de um encontro com o governo de Tarso Genro (PT). “Pretendemos conversar ainda na primeira quinzena tanto com ministro quanto com o secretário estadual do trabalho", diz Janta.

Voltar pro topo