Mercado prevê redução da Selic nesta quarta-feira
Jousi Quevedo

Além disso, pela mediana dos especialistas consultados, foi mantida a projeção de que a taxa básica de juros permanecerá neste nível até o fim do ano.

O mercado financeiro firmou as previsões para o corte de 0,75% na Selic, atualmente em 9,75% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do dia 18 deste mês, mostrou o relatório Focus do Banco Central nesta segunda-feira.

Além disso, pela mediana dos especialistas consultados, foi mantida a projeção de que a taxa básica de juros permanecerá neste nível até o fim do ano.

Recentemente, uma parte do mercado começou a estimar que a autoridade monetária poderia fazer mais um corte de 0,25% na Selic no encontro de maio do Copom, mesmo com a sinalização clara dada pelo BC de que a levaria para 9% ao ano.

Para a inflação, as estimativas do Focus apontam que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechará o ano em 5,08%, ante 5,06% no relatório da semana passada.

Para o IPCA em 12 meses, as projeções também subiram, para uma alta de 5,47%, ante 5,44% na semana passada. Já as estimativas para 2013 foram mantidas em 5,50%.

A previsão do BC, que consta no Relatório Trimestral de Inflação divulgado no final de março, é de que o IPCA ficará em 4,4% neste ano, pelo cenário de referência -com juros constantes em 9,75% e dólar a 1,75 real. Para o próximo ano, o BC estima inflação de 5,2%.

A meta oficial de inflação é de 4,5% no ano, com margem de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo.

Em março, o IPCA subiu menos do que o esperado, com alta de 0,21% no mês e 5,24% no acumulado em 12 meses, ante 5,85% nos 12 meses até fevereiro.

Para o Produto Interno Bruto (PIB), as projeções do relatório Focus apontam uma expansão de 3,20% neste ano, a mesma do relatório da semana passada. Já a estimativa para 2013 subiu a 4,30%, ante 4,20% no relatório anterior.

A taxa de câmbio prevista no relatório Focus para o fim de 2012 é de 1,80 real por dólar, ante 1,78 real na semana passada. Na sexta-feira, o dólar fechou a 1,8400 real para venda, a maior cotação desde 6 de janeiro, em alta de 0,55%.

Correio do Brasil

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