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Saída de trabalhadores do mercado e contratação de temporários derrubaram taxa de desemprego em Porto Alegre
por Gabriella Oliveira | Para pesquisador da UFRGS, aumento do salário médio do porto-alegrense estimula que menos integrantes das famílias tenham de bus.
Porto Alegre bateu recorde na taxa de desemprego de novembro. Com apenas 2,6% da população economicamente ativa desempregada, a Capital se destacou entre as cidades pesquisadas pelo IBGE.
O número, porém, pode enganar. O pesquisador Giácomo Balbinotto Neto, professor de Economia do Trabalho na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), explica que o fato de pessoas saírem do mercado de trabalho ajuda a diminuir o índice:
– Se um chefe de família recebe um aumento, é promovido e sua situação melhora, o filho, que trabalhava como assistente ou auxiliar, vai terminar a faculdade ou viajar. Mas é um dado histórico, não se esperava uma redução tão grande, é uma situação de pleno emprego – explica.
A explicação de Balbinotto ganha força ao se analisar o resultado da pesquisa do IBGE, que mostra que o salário médio do porto-alegrense cresceu 8,9% desde novembro do ano passado. O pesquisador também ressalta que, no final do ano, é normal acontecerem contratações temporárias em razão do aquecimento do comércio.
– Em março, o desemprego deve aumentar. Em outubro e novembro, se espera que o nível de atividade aumente, porque há as encomendas de final de ano – analisa.
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