Centrais Sindicais reafirmam pauta unitária por crescimento, emprego e renda
Régis Araújo

João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força, explica: ?O presidente tem se mostrado aberto à discussão dos meios de enfrentamento da crise. Ele já ouviu o setor produtivo e, também, representantes do segmento financeiro. Falta ouvir os trabalhadores, por meio das Centrais Sindicais?.

O movimento sindical vai atuar de forma unida no enfrentamento da crise internacional. O eixo central da ação sindical será a defesa do crescimento econômico, com geração de emprego e renda. Conquistas como garantia de aumento real para o salário mínimo também são pontos de honra do sindicalismo.

Esta posição, unitária e propositiva, foi adotada em conjunto pelas Centrais CUT, Força Sindical, Nova Central, UGT, CTB e CGTB na manhã desta quinta (29), em São Paulo, em reunião na sede da Central Única dos Trabalhadores.

Uma das resoluções foi pedir audiência ao presidente Lula, a fim de reafirmar as bandeiras unitárias do sindicalismo e marcar a posição do movimento em defesa das conquistas sindicais e das políticas públicas de inclusão social.

João Carlos Gonçalves (Juruna), secretário-geral da Força, explica: ?O presidente tem se mostrado aberto à discussão dos meios de enfrentamento da crise. Ele já ouviu o setor produtivo e, também, representantes do segmento financeiro. Falta ouvir os trabalhadores, por meio das Centrais Sindicais?

Marcha a Brasília ? O encontro desta quinta na sede da CUT definiu o dia 3 de dezembro como data de chegada da 5ª Marcha da Classe Trabalhadora a Brasília. A bandeira do crescimento econômico, com garantias das conquistas sociais, será um dos eixos da mobilização. O movimento sindical também reafirmará na Marcha reivindicações como aumento do salário mínimo, redução do IR sobre salários, redução da jornada de trabalho e aprovação das Convenções 151 (negociação salarial dos servidores públicos) e 158 (demissão imotivada) da OIT.

Agencia Sindical

Voltar pro topo