Estudantes promovem protesto na Capital
Régis Araújo

O crescimento econômico do Brasil traz consigo o problema da carência de técnicos para atender a demanda do setor industrial.

O crescimento econômico do Brasil traz consigo o problema da carência de técnicos para atender a demanda do setor industrial.

O temor é de que a falta de profissionais possa impedir o prolongamento deste bom momento.

Na busca de ampliar as vagas em escolas de Ensino Profissionalizante no Rio Grande do Sul, um seminário - com a presença de especialistas e pesquisadores - foi realizado nesta quinta-feira em Porto Alegre. "Queremos articular a formação de uma rede que englobe a iniciativa privada, o Sistema S e os diferentes entes do poder público", explica o titular da Superintendência da Educação Profissional do Estado (Suepro), Lucio Vieira.

Segundo ele, são oferecidas anualmente cerca de 15 mil vagas nas 147 escolas técnicas gaúchas. Número insuficiente para atender à procura que atinge 50 mil inscritos. "Para melhorar esta situação, que deixa 35 mil jovens fora do Ensino Profissionalizante, precisamos discutir a criação de fundos de financiamento para o setor". A meta é agilizar a tramitação de um projeto de lei no Congresso para a criação de um fundo.

Outra questão em foco é a diversificação dos cursos oferecidos. "A tecnologia atual é diferente. Por isso, temos que atender esses novos padrões de produção", argumenta Vieira.

O Ministério da Educação (MEC) anunciou que vai enviar ao Congresso Nacional, nos próximos dias, um projeto de lei criando 38 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Três deles serão no Estado, beneficiando todas as regiões.

Os institutos serão implantados a partir da integração e reorganização de centros federais de educação tecnológica, escolas agrotécnicas e técnicas vinculadas a universidades federais já existentes.

Fonte: Jornal do Comércio

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