Dois a cada três brasileiros não tomam cuidados ao usar cartões bancários
Jousi Quevedo

Pesquisa mostra que 67% dos brasileiros não protegem suas senhas na hora de realizar pagamentos em lojas ou terminais eletrônicos.

Os brasileiros estão cada vez mais descuidados e facilitando a ação de criminosos. Uma pesquisa realizada pela CPP, empresa de serviços de proteção dos meios de pagamentos, mostrou que dois a cada três brasileiros não tomam precauções ao usar seus cartões bancários.

De acordo com o estudo, 67% dos usuários de cartões não adotam medidas que possam evitar que terceiros vejam suas senhas em lojas ou terminais eletrônicos. Já outros 64% afirmam que perdem de vista o cartão ao pagar a conta em restaurantes, cafés entre outros estabelecimentos.

O número é ainda maior entre os homens – 68% afirmam perder o cartão de vista ao realizar o pagamento. Entre as mulheres o número é menor, de 60%.

Ainda 33% não confirmam se o caixa eletrônico possui alguma câmera suspeita.

Roubo

A pesquisa também identificou que dois a cada três brasileiros têm alto risco de ter sua carteira ou bolsa roubada. Isso porque 68% afirmam deixar a carteira sobre a mesa ou bolsa no encosto da cadeira em lugares públicos. Mais uma vez os homens se destacam, com 73%, entre as mulheres 64% afirmaram ter essa postura.

Mais de 75% não mantêm seus pertences sempre vigiados no transporte público ou em aglomerações. Neste caso, o destaque ficou com as mulheres (80%).

Mais da metade (52%) das mulheres costuma levar a bolsa com o zíper aberto e 41% dos homens levam a carteira no bolso de trás da calça.

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Dicas de segurança**

Procure não deixar o cartão fora da área de visão ao fazer uma transação e não deixar cartões sem vigilância em locais públicos.

Em caixas eletrônicos, mantenha a mão cobrindo o teclado quando digitar a senha e, se achar que alguém anotou a senha, deve alterá-la imediatamente.

Verifique os extratos bancários e entre em contato com sua empresa de cartão ou banco sempre que encontrar compras ou gastos desconhecidos.

Fonte: Infomoney

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