por Jousi Quevedo | Ministério crítica diferença entre custo de captação de bancos e taxas cobradas Documento divulgado ontem também reduziu a projeção de crescimento do país em 2012 de 5% para 4,5%.
O Ministério da Fazenda está insatisfeito com os altos juros cobrados pelos bancos, principalmente em financiamentos para empresas.
Em documento divulgado ontem, o órgão afirma que o spread bancário -diferença entre o custo que os bancos têm na captação de recursos no mercado e a taxa cobrada dos clientes - para pessoas jurídicas ainda é muito alto.
O spread incentiva a realização de captações externas por empresas brasileiras que possuem acesso ao mercado internacional", afirma o caderno "Economia Brasileira em Perspectiva".
De acordo com os últimos dados divulgados pelo Banco Central, o spread bancário fechou o ano passado em 26,9 pontos percentuais, contra 23,5 pontos no fim de 2010.
O documento da Fazenda também trouxe uma estimativa menor para o crescimento do país neste ano, prevendo agora uma expansão de 4,5% da economia brasileira. A última estimativa, feita em outubro, era de aumento de 5% no PIB (Produto Interno Bruto) em 2012.
No mercado, porém, a expectativa é bem mais modesta: espera-se crescimento de 3,3%, segundo pesquisa semanal divulgada ontem pelo BC (Banco Central).
A publicação não traz projeções para o crescimento do país em 2011. No mercado, a projeção para o aumento do PIB do ano passado é de 2,87%. Os dados sobre o PIB de 2011 deverão ser divulgados pelo IBGE em março.
JUROS
A pesquisa divulgada ontem pelo BC, o Boletim Focus, também mostra uma redução na projeção do mercado para a alta da taxa básica de juros (Selic) no ano que vem.
Os analistas ouvidos pela instituição agora estimam que a taxa estará em 10,50% em dezembro de 2013, ante expectativa de 10,75% na semana passada.
Para este ano, o mercado mantém a projeção de que os juros serão reduzidos do atual patamar de 10,5% para 9,5%. Nas últimas semanas, o BC vem sinalizando que trará a taxa para um dígito.
Temerosos com uma nova alta da inflação devido ao corte acentuado dos juros neste ano, os economistas vinham elevando suas projeções para a Selic no ano que vem.
Agora, voltaram a reduzir a projeção porque acreditam que o BC vai privilegiar medidas alternativas de controle do crédito, como fez na primeira metade de 2011, nota relatório da consultoria LCA.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.