
Sindec percorre o comércio para a categoria votar na pauta de reivindicação da Campanha Salarial 2025/2026
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A facilidade para comprar com o cartão de crédito tem resultado em transtorno para muitos brasileiros, que não estão conseguindo pagar as contas em dia. A taxa de inadimplência da modalidade atingiu 29,5% em maio, o maior índice desde junho de 2000, início da série histórica do indicador do Banco Central. A taxa considera pagamentos em atraso há mais de 90 dias.
O problema de comprar com cartão de crédito e não pagar o valor total da fatura é enfrentar as altas taxas de juros. A modalidade foi a única que não registrou redução diante da queda da taxa básica de juros, a Selic, que começou o ano em 11,5% e hoje está em 8,5% ao ano.
Pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) mostrou que a taxa média de 10,26% ao mês verificada em maio segue no mesmo nível há pelo menos um ano. Na prática, uma dívida de R$ 300 não quitada saltará para R$ 968,58 após 12 meses. O valor mais que triplica.
Na avaliação do economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, a inadimplência do cartão de crédito sempre esteve em patamares altos. O cenário atual, segundo Solimeo, está relacionado ao período de expansão do número de cartões e ao ingresso no mercado de pessoas inexperientes com relação a essa modalidade. "Essas pessoas chegam ao mercado com uma necessidade acumulada e encontram facilidade para comprar, mas não têm experiência na administração das contas."
Para ajudar no controle do crédito, o professor de finanças Marcelo Cambria, da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (Fecap), defende a criação de uma base integrada, uma forma de controle consolidada de todos os riscos e exposições ao crédito, o que evitaria, por exemplo, que uma pessoa com um salário de R$ 4 mil tenha um limite total de R$ 8 mil em cartões de crédito.
Negociação da dívida e troca por outra linha de crédito são as orientações dos especialistas para quem está com problemas para pagar o saldo do cartão. Mas é preciso ser realista e avaliar o orçamento para saber quanto realmente pode pagar. "É importante ter o controle dos gastos e não deixar a dívida do cartão virar uma bola-de-neve", destaca Cambria.
O assistente administrativo Julio Cesar Soriano, de 30 anos, está decidido a resolver suas pendências. Depois de comprar uma máquina de lavar e um som para o carro no cartão, ele se enrolou com as contas. "Paguei durante muito tempo o valor mínimo, mas a dívida só aumentava. Agora estou disposto a pagar tudo para limpar meu nome", afirma. Com uma dívida de R$ 2,5 mil, ele já foi ao banco e conseguiu negociar e reduzir o valor para R$ 700.
A comerciante Cecilia Huamani, de 46 anos, já verificou os valores atualizados das dívidas e agora vai voltar ao banco para negociar. "Cartão de crédito é uma ilusão. Você gasta o que não tem", diz Cecilia, que não usa mais esse recurso.
Uma das suas dívidas passou de R$ 152 para R$ 976 depois de um ano. A outra pendência de R$ 279 já está em R$ 745 depois de dez meses. "Nós sabemos que temos que pagar. Mas aí surgem outras despesas, você vai deixando para o mês que vem e o valor vai aumentando. Quando você vê, uma dívida de R$ 150 já está em R$ 300", destaca a comerciante.
Quando se trata da taxa de pagamentos em atraso de 15 a 90 dias, o porcentual está em 12,5%, um pouco abaixo dos 12,56% registrados em abril. Para Cambria, é preciso aguardar mais tempo para verificar se essa baixa irá refletir na inadimplência acima de 90 dias. "É preciso ter consistência para justificar uma tendência de queda."
Fonte: Jornal da Tarde
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