Neco lembrou que se hoje o Brasil está num patamar acima da maioria das nações do mundo, que sofrem com a crise, isso se deve ao fato de o governo federal ter incorporado propostas do movimento sindical, como a redução do Imposto sobre a Produção Industrial (IPI), incluindo a chamada linha branca, a valorização do salário mínimo e a adoção de políticas específicas para setores como o automobilístico e os frigoríficos, por exemplo.
Lamentando a falta de respeito dos lojistas, Nilton Neco afirmou que, em nome da classe, o Sindec não vai ceder à pressão dos empresários, que pregam o arrocho salarial e ao corte de direitos conquistados. Neco, que também é secretário nacional de Relações Internacionais da Força Sindical, disse que o Sindilojas dificulta o relacionamento, não deixando à classe outra alternativa que não intensificar a mobilização.
CONTAS ? Coube ao tesoureiro Luiz Carlos Barbosa fazer a explanação sobre a aplicação dos recursos provenientes das contribuições da categoria. Em seu relato, Barbosa apresentou o quanto é importante para a entidade e para a classe manter a sede do Centro, o Ginásio de Ipanema, as três unidades da creche e a assistência ao trabalhador, nas áreas médica, jurídica e odontológica. Por sua vez, o secretário-geral do Sindec, Clàudio Janta, apontou o valor dos investimentos constantes que o sindicato vem fazer na modernização das instalações e dos serviços dirigidos para os Comerciários. ?Nossa categoria conta com uma rede de convênios e serviços que substituem com vantagem o precário atendimento público. O empregado no comércio ? disse ? encontra apoio para a família no Sindec.?