Chega de insegurança em Porto Alegre!
Régis Araújo

Na manhã desta quinta-feira (28) mais um trabalhador foi vítima da insegurança pública em Porto Alegre. Um assalto a uma joalheria culminou com a morte do segurança Adélio dos Santos Morais, de 50 anos.

Na manhã desta quinta-feira (28) mais um trabalhador foi vítima da insegurança pública em Porto Alegre. Um assalto a uma joalheria culminou com a morte do segurança Adélio dos Santos Morais, de 50 anos.

Este não foi o primeiro nem será o último caso de ataque seguido de morte a pequenos estabelecimentos comerciais, os quais geram em torno de 70% dos 105 mil empregos no comércio de Porto Alegre. Tais comerciantes não possuem câmeras de vídeo e a duras penas pagam por profissionais de segurança privada, pois o Estado e o município não cumprem sua função social de zelar pela ordem pública e garantir a cidadania.

É inadmissível que o setor de comércio e serviços, o qual gera empregos e riqueza para o nosso município, não receba a devida atenção de nossos governantes. Setor que paga pela segurança pública, através de impostos excessivos e que não lhe dão o mínimo retorno.

Cabe lembrar que a questão da segurança pública confunde-se com a própria origem e razão de existir do Estado. Segundo a Teoria do Pacto Social, de Jean Jacques Russeau, o principal motivo que levou as pessoas a viverem em comunidade, abrindo mão de certas liberdades individuais em prol de um organismo que os representaria foi justamente a questão da garantia da segurança dos grupos de indivíduos. Segurança que não temos. Policiais que não estão nas ruas. Respeito com o cidadão que não existe.

Em um ano de eleições, de promessas, de esperança, é bom ficarmos atentos para exigirmos sim dos próximos eleitos uma política eficiente voltada para a segurança dos porto-alegrenses.

Nilton Neco, presidente do Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre

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