A colocação, durante a madrugada de ontem, da primeira parte das passarelas, que ligará dois terminais no Centro da Capital, é mais um passo para a conclusão das obras do Centro Popular de Compras (CPC), o Camelódromo Aéreo. Nessa primeira fase, foram instaladas as primeiras vigas de sustentação que servirão para a passagem dos clientes sobre a avenida Júlio de Castilhos, entre a praça Rui Barbosa e o terminal Tamandaré. A segunda parte das vigas será colocada na madrugada de sábado. A conclusão das obras está prevista para o final do próximo mês, conforme informou o titular da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic), Léo Antônio Bulling.
Para colocar as vigas de concreto com 24 metros, foi necessário um trabalho conjunto entre funcionários da prefeitura, da Brigada Militar, da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, além de engenheiros da empresa responsável pela obra. Houve ainda o auxílio de uma empresa especializada em içamento por guindastes, já que foram utilizados dois devido à complexidade da operação. As estruturas de concreto foram montadas em Erechim e ficaram em Canoas, até serem trazidas para Porto Alegre. Elas estavam divididas em quatro partes devido ao tamanho e ao peso das estruturas.
Ao avaliar a construção das passarelas, o titular da Smic destacou que é um passo a mais para o início do funcionamento do Camelódromo Aéreo. Além de ser uma parte do CPC, as construções também trarão mais segurança aos consumidores, que não precisarão atravessar a avenida Júlio de Castilhos pela calçada. Bulling também ressaltou a mudança na imagem do Centro da Capital. Complementou que a idéia de fazer a operação na madrugada foi para evitar transtornos à população, como bloqueio de ruas e do trânsito.
Serão instaladas 800 lojas nos dois espaços que integram o Camelódromo. A parte que fica na praça Rui Barbosa irá comportar 600 bancas e, do outro lado da avenida, no terminal Tamandaré, serão instaladas mais 200 lojas e a praça de alimentação. Os ocupantes do CPC já foram cadastrados pela prefeitura e são ambulantes que atuam no Centro da Capital.
Fonte: Correio do Povo