Assembléia aprova criação da Federação dos Comerciários da Força
Régis Araújo

Em Assembléia Geral Extra­ordinária, realizada nesta quinta-feira (31), na sede do sindicato, os comerciá­rios de Porto Alegre aprovaram a criação e a filiação do Sindec à Federação dos Comerciários da Força Sindical.

Em Assembléia Geral Extra­ordinária, realizada nesta quinta-feira (31), na sede do sindicato, os comerciá­rios de Porto Alegre aprovaram a criação e a filiação do Sindec à Federação dos Comerciários da Força Sindical, entidade de grau superior cuja ratificação ocorreu na realização das cinco reuniões previstas para esse fim (Quaraí, Encantado e Roca Salles, Guaíba, Porto Alegre e Pelotas).

O presidente do Sindec, Nilton Neco, manifestou a necessidade de criação de uma entidade que atenda os reais interesses da categoria, ao contrário da Fecosul que tem desagregado os trabalhadores e usado a entidade como aparelho político. ?Este é um momento histórico, pois estamos dando um passo importante para a criação de nossa Federação, a qual trabalhará em prol dos comerciários do RS e não de partidos políticos?.

Segundo o presidente da Força Sindical e secretário geral do Sindec, Clàudio Janta, a criação da Federação dos Comerciários da Força está amparada em lei e segue os critérios definidos em portaria do Ministério do Trabalho e Emprego para filiação em entidades de segundo e terceiro graus. De acordo com Janta, a legislação atual prega a unicidade sindical na base, mas faculta a unidade sindical na base territorial (representando apenas os filiados) a opção de filiação às entidades de grau superior, como federação e confederação, com o respaldo do artigo 534 da Consolidação das Leis do trabalho (CLT), o artigo oitavo da Constituição Federal e a Convenção 187 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O presidente da Força-RS afirmou que a iniciativa também está de acordo com o que foi reivindicado pelas centrais sindicais, que defendem o alinhamento em grau superior por ramo de atividade, gênero ou aproximação.

Clàudio Janta acredita que questões do interesse geral, como a implantação da agenda do Trabalho Decente e a regulamentação da profissão de comerciário ganharão novo impulso com a criação da nova entidade. ?Precisamos de um sindicalismo de resultado, que faça o que for preciso pelos trabalhadores e desenvolva políticas adequadas para os comerciários?.

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