Data de homenagens entre as famílias, o Dia das Mães trouxe alegria também ao comércio. Na semana, mas principalmente no sábado, lojas e supermercados venderam muito bem. No domingo, restaurantes, galeterias e churrascarias lotaram. Sem ter ainda fechado seus números, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) aposta numa alta de 6% nas vendas em relação à mesma data em 2007.
Nos supermercados foi registrada uma expansão de 4,6%. Já na gastronomia, o Sindicato de Hotelaria e Gastronomia de Porto Alegre (Sindpoa) calcula um movimento de 5% a 10% maior que o do Dia das Mães do ano passado. Na média, das maiores cidades do Interior, a Federação das CDLS (FCDLs) projeta uma alta das vendas entre 8% e 10%.
Conforme a avaliação dos representantes do comércio, o movimento neste Dia das Mães esteve acima da média. "Foi, seguramente, o maior dos últimos três anos", registra o presidente da CDL, Vilson Noer. Hoje será fechada a avaliação. O presidente da FCDLs, Vitor Koch, definiu os negócios como excelentes, "bem além das nossas expectativas".
Para o presidente do Sindpoa, Daniel Antoniolli, a tradição do almoço fora de casa se manteve, porém mais forte em relação aos anos anteriores. O bom tempo durante toda a semana ajudou os consumidores, lojistas de shoppings, e muito mais os de rua, e ainda donos de restaurantes no domingo.
Nos supermercados, o Dia das Mães é o terceiro em importância para o setor, depois do Natal e da Páscoa. De acordo com o levantamento da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), os presentes mais procurados, pela ordem, foram eletro-eletrônicos, roupas, calçados, flores e bombons. Para a Agas, um fato novo e importante é o supermercado como uma opção para compras relativas ao Dia das Mães.
De acordo com estudo encomendado pela Agas, neste ano 11,2% dos entrevistados pretendiam adquirir o presente para suas mães no supermercado. Segundo o trabalho, o índice cresce por uma razão: a conveniência, proximidade e oportunidade de serem feitas todas as compras em um só lugar. Outros motivos são as facilidades de pagamento e ampliação de setores como bazar, têxtil e eletrônicos nas lojas. Entre os alimentos, os itens preferidos foram as carnes, bebidas, produtos de padaria e confeitaria, vinhos, frutas e verduras.
Correio do Povo