Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais previstos, cinco registraram queda: a banana (-5,28%), o tomate (-2,65%), o café (-0,82%), a carne (-0,55%) e o açúcar (-0,39%). Em sentido inverso, sete itens ficaram mais caros: a batata (12,69%), o óleo de soja (2,28%), a farinha de trigo (0,79%), o feijão (0,56%), o arroz (0,37%), o leite (0,32%) e a manteiga (0,25%). O pão foi o único item que não registrou variação de preço em novembro (0,00%).
No ano, sete itens registraram queda: o feijão (-31,24%), a banana (-25,50%), o açúcar
(-19,05%), a farinha de trigo (-9,35%), o arroz (-8,45%), o óleo de soja (-7,06%) e a carne (-0,20%). Por outro lado, seis itens apresentaram alta: o tomate (22,22%),a manteiga (16,58%), o café (10,01%), o leite (4,29%), o pão (1,30%) e a batata (1,03%).
Em 12 meses, oito produtos ficaram mais baratos: o feijão (-32,38%), a banana (-24,18%), a batata (-22,07%), o açucar (-18,53%), a farinha de trigo (-12,33%), o arroz
(-9,06%), o óleo de soja (-3,42%) e a carne (-0,67%). Cinco itens subiram de preço: a manteiga (15,86%), o café (12,86%), o tomate (9,78%), o leite (3,89%) e o pão (1,07%).
Em novembro, o valor da Cesta Básica representou 51,52% do salário mínimo líquido, a 51,84% em outubro de 2017 e 57,96% em novembro de 2016. O trabalhador com rendimento de um salário mínimo necessitou, em novembro, cumprir uma jornada de 104 horas e 17min para adquirir os bens alimentícios básicos. Essa jornada foi
menor do que a registrada em outubro (104h 55 min) e menor do que em novembro de 2016 (117h 16 min).
A variação da cesta básica no período do Plano Real ficou em 566,41%, enquanto a inflação medida pelo INPC/IBGE acumulou 486,75% e o Salário Mínimo registrou alta de
1.346,21% (variação nominal).
Fonte: Dieese
Foto: divulgação
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