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Apesar de queda, cesta básica de Porto Alegre é a mais cara do País em dezembro

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Carrinho de supermercado com vários alimentos.
No acumulado do ano, o feijão está entre os produtos que ficaram mais caros.

A cesta básica de Porto Alegre apresentou queda de 2,14% em dezembro, passando de R$ 469,04 no mês anterior para os atuais R$ 459,02. Mesmo com a queda, o custo do conjunto de alimentos na Capital foi o mais caro do país no mês, repetindo o desempenho observado em novembro. No ano de 2016, a cesta acumulou alta de 8,16%. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgados nesta quarta-feira (4).

Na avaliação mensal, dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais, nove caíram de preço: a batata (-22,87%), o tomate (-10,18%), a farinha (-3,29%), o feijão (1,67%), o arroz (-0,67%), a manteiga (-0,62%), a carne (-0,47%), o leite (-0,38%) e o pão (-0,24%). Em sentido inverso, quatro itens ficaram mais caros: o óleo de soja (3,91%), o café (2,59%), a banana (1,77%) e o açúcar (0,64%).

Conforme a pesquisa, no acumulado de 2016, onze produtos ficaram mais caros: o feijão (79,88%), a banana (45,71%), a manteiga (36,67%), o açúcar (30,71%), o leite (28,44%), o café (19,44%), o arroz (18,88%), o óleo de soja (14,56%), a carne (4,62%), a farinha de trigo (4,13%) e o pão (3,82%). Por outro lado, dois itens registraram retração: a batata (-32,56%) e o tomate (-32,13%).

Em dezembro, o valor da cesta básica representou 56,70% do salário mínimo líquido, contra 57,96% em novembro de 2016 e 58,54% em dezembro de 2015. O salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas deveria equivaler a R$ 3.856,23, ou 4,38 vezes o mínimo de R$ 880,00.

Valor da cesta básica aumenta em todas as capitais em 2016

No ano passado, o valor acumulado da cesta básica aumentou nas 27 capitais brasileiras. As maiores altas foram registradas em Rio Branco (23,63%), Maceió (20,69%) e Belém (16,70%). As menores variações ocorreram em Recife (4,23%), Curitiba (4,61%), São Paulo (4,96%) e Campo Grande (5,04%).

Jornal do Comércio

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