Pesquisa da Fecomércio-RS mostra crescimento do pessimismo entre empresários do varejo
Jousi Quevedo

Em julho, o Icec-RS apresentou uma queda de 12,1% frente a junho e de 13,6% em relação ao mesmo mês de 2011.

Apesar de ainda otimistas em relação ao futuro, os empresários do comércio no Rio Grande do Sul estão mais pessimistas em relação ao momento atual, tanto no que diz respeito à economia brasileira, à dinâmica do setor ou ao seu próprio negócio. Esses são os principais resultados da edição de julho da pesquisa promovida pela Fecomércio-RS, divulgada nesta segunda-feira (16), e que apura o Índice de Confiança do Empresário do Comércio – Icec – no Rio Grande do Sul.

Em julho, o Icec-RS apresentou uma queda de 12,1% frente a junho e de 13,6% em relação ao mesmo mês de 2011. Todos os indicadores que compõem o Icec-RS - condições atuais, expectativas e investimentos - apresentaram queda tanto na comparação mensal quanto interanual.apresentaram queda tanto na comparação mensal quanto interanual.

O indicador referente à situação atual, contudo, registrou a retração mais acentuada, atingindo o índice negativo de 20,7%, enquanto os aspectos referentes às expectativas para o futuro e aos investimentos do empresário do comércio apresentaram queda de 12,4% e 3,6% em relação ao mês anterior, respectivamente. “Quanto às expectativas, ainda que menos otimistas do que as manifestadas no mês de junho, os empresários permanecem otimistas em relação a pontos como contratação de funcionários e realização de investimentos”, ressalta Zildo De Marchi, presidente do Sistema Fecomércio-RS.

Na análise por porte, a queda do Índice de Confiança do Empresário do Comércio foi mais acentuada para as empresas com até 50 funcionários (-12,1%). Para as empresas com mais de 50 funcionários, o índice registrou queda de 6,1% em julho.

Na avaliação por segmentos, todos os grupos analisados apresentaram queda tanto na comparação mensal quanto na interanual. Na comparação mensal, a maior queda foi verificada no grupamento de semiduráveis (-13,2%). Já, a maior queda interanual foi a dos bens duráveis (-18,3%). “Esse último resultado de certa forma surpreende, dado que atualmente permanecem os cortes de IPI para a linha branca, o que não existia no mesmo período do ano passado”, pondera Zildo De Marchi.

Fonte: Fecomércio

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