Nova mudança nas telecomunicações
Régis Araújo

Dez anos após a abertura do mercado de telecomunicações com a privatização da Telebrás, o Brasil passará por nova fase de competição no setor. A partir de 2008, os brasileiros poderão trocar de operadora móvel e fixa mantendo o número do telefone. No Rio Grande do Sul, a chamada portabilidade numérica chegará primeiro aos DDDs 51 e 55.

Dez anos após a abertura do mercado de telecomunicações com a privatização da Telebrás, o Brasil passará por nova fase de competição no setor. A partir de 2008, os brasileiros poderão trocar de operadora móvel e fixa mantendo o número do telefone. No Rio Grande do Sul, a chamada portabilidade numérica chegará primeiro aos DDDs 51 e 55.

O cronograma de implantação do sistema, determinado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), prevê a extensão ao DDD 54 em janeiro de 2009, e ao 53 em fevereiro.

A mudança já ocorreu em países como Japão, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, Austrália e Canadá. No Brasil, o serviço permitirá a manutenção do número apenas no mesmo DDD. Por exemplo, um morador de Porto Alegre cliente da operadora A pode mudar o celular para a operadora B mantendo o número dentro do DDD 51.

O modelo de portabilidade brasileiro não permitirá ao cliente da telefonia móvel passar para a fixa mantendo o número do celular, e vice-versa. Em alguns países, isso é possível. Na fixa, a portabilidade é restrita à troca de operadora na mesma cidade. Isso significa que os gaúchos só poderão migrar entre Brasil Telecom e GVT.

A facilidade deve conquistar usuários como o técnico multimídia Klaus Kellermann, de 36 anos. Morador de São Leopoldo, ele já chegou a ter celulares das quatro operadoras para economizar e garantir sinal em qualquer cidade. "Hoje o usuário está amarrado a uma operadora porque não pode trocar o número. Com esse novo sistema, será possível estar sempre com quem oferecer o melhor serviço", projeta o técnico, que cancelou uma das linhas recentemente.

O uso do serviço, entretanto, estará sujeito ao pagamento de taxas à operadora que perder o assinante. Os valores estão em estudo, segundo informa o gerente regional da Anatel, João Jacob Bettoni.

Fonte: Correio do Povo

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