A história do Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec-POA) começou em 1932, quando ainda era chamado Sindicato dos Auxiliares do Comércio de Porto Alegre.
O Sindec ganhou lugar no cenário porto-alegrense pelas mãos de Venâncio Ayres de Mesquita, seu fundador.
Nos anos 60, como todo o movimento sindical reivindicatório e combativo, sofreu intervenção militar.
No final da década de 70 ocorre uma das mais importantes paralisações da história da categoria, com o fechamento das lojas e a lotação do Gigantinho por comerciários insatisfeitos com suas condições de trabalho. A greve dura 48 horas. As reivindicações são atendidas e os comerciários, por meio do sindicato, reafirmam sua força.
Nos anos 80 o Sindec toma um novo rumo, com a renovação da sua diretoria e das suas ideias. A educação continuou sendo priorizada, desta vez com novo foco: as crianças. Foi criada a Instituição de Educação Infantil Mãe Comerciária.
Esta década foi marcada ainda por embates na Câmara de Vereadores pela aprovação do descanso dos comerciários aos sábados à tarde, conhecido como Sábado Inglês.
Da década de 90 até os dias de hoje o Sindec está na vanguarda do movimento sindical, engajado em lutas que defendem os interesses dos trabalhadores e da sociedade.
Passou por diversos entraves após a aprovação da Reforma Trabalhista, chegando a fechar as portas em 2019. Em virtude das mudanças no recolhimento da contribuição e dos ataques ao movimento sindical, infelizmente encerrou alguns serviços, como o Departamento Médico e a Creche Mãe Comerciária.
Atualmente o Sindec representa aproximadamente 100 mil comerciários em Porto Alegre. Mesmo com todas as dificuldades conseguiu manter serviços como a Fiscalização, Segurança e Medicina do Trabalho, Jurídico e a Homologação, este último realizado pelo Centro Bipartite de Conciliação Trabalhista do Comércio, uma parceria entre Sindec e Sindilojas.
Além disso, tem uma forte atuação no que diz respeito à Campanha Salarial da categoria, garantindo através da Convenção Coletiva de Trabalho direitos e benefícios que não estão previstos na própria CLT. Também mantém convênios com empresas e serviços para garantir descontos e benefícios para a categoria e dependentes.