Sindicatos impõem condições para negociar mudanças na Previdência
Encontro entre governo e movimento sindical deu início ao debate sobre alterações na aposentadoria.
Medida beneficia 36 milhões de aposentados e pensionistas.
Quem está fazendo uso do auxílio-doença será convocado primeiro.
A revisão, que teve início após o envio de uma medida provisória neste ano, foi interrompida porque o texto perdeu a validade sem ser aprovado pelo Congresso.
O mote da campanha será "Previdência. Reformar hoje para garantir o amanhã".
Governo começará a convocar as pessoas afastadas do trabalho há mais de dois anos ainda em 2016 para fazer um pente-fino.
A ideia do governo é criar uma idade mínima para a aposentadoria ou aumentar o tempo de contribuição previdenciária.
Encontro entre governo e movimento sindical deu início ao debate sobre alterações na aposentadoria.
Novo mínimo, de R$ 678, começa a vigorar a partir de 1º de janeiro.
Nessa data, serão depositados os benefícios a quem recebe até um salário mínimo e cujo número de inscrição termina em 1, excluído o dígito.
O presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados e Pensionistas da Força Sindical, João Batista Inocentini, propõe a criação de uma regra de atualização no fator 85/95, que deve substituir o fator previdenciário.
O governo quer aproveitar as reivindicações pelo fim do fator previdenciário para fazer logo a reforma da Previdência Social.
O diretor do Sindec, Jefferson Tiego, participou nesta manhã representando a central da reunião do Conselho Estadual da Previdência Social.
A proposição garante aos pais ou responsáveis abatimento na declaração anual do Imposto de Renda semelhante ao obtido pelo percentual pago por empregado à Previdência Social.
Dessa forma, nos casos em que o trabalhador não consegue receber o benefício previdenciário, a empresa tem o dever social de arcar com os salários deste empregado até que a situação se restabeleça.
O procedimento é o próprio beneficiário procurar a agência responsável pelo pagamento e entrar com um pedido de revisão. Para isso, não há necessidade de contratação de intermediários.
O setor têxtil chegou a negociar a inclusão no plano Brasil Maior, mas avaliou que a troca do recolhimento de 20% sobre a folha para 1,5% sobre a receita bruta não traria desoneração de fato, segundo Aguinaldo Diniz Filho, presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
Afastamento por uso de drogas gerou prejuízo de R$ 107, 5 milhões em 2011.
Captação cresceu 25% até novembro, mais rápido que planos individuais. Formalização, renda maior e preocupação da empresa em reter funcionário contribuíram para alta.
De acordo com o auditor fiscal Mário Pereira Filho, da Divisão de Contribuições Previdenciárias e de Terceiros da Receita, a mudança teve como objetivo apenas padronizar as regras.