Força Sindical-RS vai as ruas contra o retorno da CPMF
Renata Germano

Trabalhador, diga NÃO.

A Força Sindical-RS garantiu presença em manifestação conjunta da Federasul, OAB-RS e Fórum dos Conselhos de Profissões Regulamentadas do RS, contra o retorno da CPMF. O ato aconteceu na manhã desta quarta-feira, dia 1° de dezembro, no centro de Porto Alegre. Os representantes de cada entidade distribuíram para a população adesivos e informativos de protestos contra a CPMF, deixando claro que o trabalhador vai ser o principal prejudicado.

O diretor da Força Sindical-RS, Luis Carlos Barbosa, participou da ação e destacou que a sociedade não agüenta mais tributos e impostos. “Defendemos a gestão qualificada e transparente dos recursos públicos destinados à saúde, sendo que nos últimos 10 anos com a CPMF foram utilizados apenas 45% do valor total arrecadado foi repassado para a saúde. Quem paga a conta é os trabalhadores”, disse.  Barbosa questionou o retorno inusitado do assunto.  “É uma proposta indecorosa e imoral que só foi retomada após as eleições”, destacou.

O presidente da Central, Clàudio Janta, afirma ser um equívoco insistir no aumento de impostos como forma de resolver o grave problema da saúde pública no país, no estado e nos municípios. Segundo ele, a solução para a saúde pública no Brasil é um choque de gestão, que assegure eficiência, celeridade e transparência para os serviços prestados ao público. Mais impostos apenas mascaram as reais causas da crise do setor e podem atingir a saúde da economia, do mercado de trabalho e da geração de renda.

“Precisamos terminar com a mesada ao governo e exigir melhor gestão dos recursos públicos”, disse José Paulo Cairoli, presidente da Federasul, lembrando que a CPMF não melhorou a saúde e que a arrecadação continuou crescendo, mesmo após sua extinção em 2007.

O presidente da OAB – RS, Claudio Lamachia, também participou da atividade. Ele classifica a proposta de retorno da CPMF como “solução simplista”, apontando a qualidade da gestão como principal alternativa para o que chamou de “indignidade no atendimento de saúde. Segundo ele, o debate sobre tributação deveria ter ocorrido ao longo do período eleitoral.

Site contra à CPMF http://www.agorachegacpmfnao.com.br

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