Vendas no comércio do Rio Grande do Sul crescem 2,6% em julho, acima da média brasileira
As vendas no comércio varejista do Rio Grande do Sul cresceram 2,6% em julho na comparação com o mês anterior. O índice divulgado nesta quinta-feira, dia 12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ficou acima da média nacional, que marcou alta de 1,9% no período. O crescimento da receita nominal com as vendas no país foi de 2%, a maior variação desde junho de 2012 (2,4%). No acumulado dos sete primeiros meses, a alta chega a 3,5% no país.
Além do RS, outros 20 Estados também tiveram alta em relação ao mês anterior, com destaque para Mato Grosso do Sul (6%), São Paulo (3,2%) e Rio de Janeiro (2,6%). Na comparação com julho do ano passado, apenas o Acre obteve resultado negativo, com queda de -1,7% no volume de vendas. Nessa comparação, os Estados que mais cresceram no comércio varejista foram Mato Grosso do Sul (15,7%), Paraíba (13,8%), Rio Grande do Norte (10,9%), Rondônia (10,9%) e Pernambuco (10,7%).
Entre as 10 atividades pesquisadas, oito apresentaram variações positivas no volume de vendas, com destaque para tecidos, vestuário e calçados (5,4%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,9%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,5%), móveis e eletrodomésticos (2,6%) e hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,8%). As atividades que tiveram variação negativa foram combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e veículos e motos, partes e peças (-3,5%). Na comparação com julho de 2012, todas as atividades cresceram.
O segmento de móveis e eletrodomésticos, com aumento de 11% no volume de vendas em relação a julho do ano passado, foi responsável pela maior participação (22,4%) da taxa global do varejo no mês. Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, com variação de 2,6% em julho sobre o mesmo mês de 2012, foram responsáveis pela segunda maior participação no resultado do varejo (21,8%).
Apesar do aumento, segundo o IBGE, a atividade apresenta desempenho abaixo da média, devido aos preços dos alimentos, que cresceram acima do índice geral no período de 12 meses: 11,9% no grupo alimentação no domicilio, contra 6,3% da inflação global, segundo o IPCA. A atividade de outros artigos de uso pessoal e doméstico cresceu 12% em relação a julho de 2012 e teve o terceiro maior impacto (18,9%).