Unidade sindical e estabilidade democrática são os grandes ganhos do atual estágio da República afirma Juruna
Jousi Quevedo

A estratégia da unicidade é explicada e reiterada como importante para os trabalhadores.

O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, palestrou no segundo painel da manhã sobre Movimento Sindical no Brasil e a Força Sindical. O palestrante afirmou que o Brasil se encontra em seu maior período democrático, com estabilidade e sem intervenções. "Mas mesmo na democracia ainda temos muito o que conquistar. Porém é de comemorar que este seja o maior período da República brasileira em uma democracia. E esse contexto é importantíssmo para as negociações coletivas e a atuação sindical", afirmou.

Para ser dimensionado, Juruna afirma que o movimento sindical precisa nomear seus representantes no Conselho Industrial e articular a atuação concisa do movimento sindical para que os trabalhadores obtenham as melhores condições de trabalho possíveis. A organização do movimento sindical com pautas comuns e não mais separadamente pensando em negociações coletivas e interesses diretos através das centrais unifica lutas e atinge representações em diversas instâncias em conselhos e de negociação mais próxima com o governo.

"Essa realidade nos coloca na sociedade com outros deveres e outros posiciinamentos, negociando o todo: a previdência social, mudanças na legislação, cobrança de atitudes na saúde. Uma maneira de entender as questões melhores para lutar de maneira ampla", disse.

As centrais oportunizaram que os trabalhadores sejam porta-vozes de seus interesses gerais como Educação, Saúde, Segurança, Condições de Emprego e Renda. "Os sindicatos podem transferir 10% da contribuição sindical para a central que ele escolha. E várias escolheram a Força para representar as suas reivindicações, lutar junto. Temos hoje mais de 1.400 sindicatos filiados", informou.

Já a reforma sindical, segundo Juruna, tem várias visões, com aspectos referentes à pluralidade sindical, a liberdade de constituir sindicato onde quer que seja. "Temos que garantir a unicidade sindical na base, com estatuto, debates a fim de garantir a unidade", disse Juruna, afirmando que há possibilidade de outras centrais se organizarem por ramos e setores econômicos, sendo um passo que talvez a Força Sindical dê.

Uma boa estratégia, apontou Juruna, é negociar com as demais centrais para garantir unicidade na base para que os movimentos sindicais no Brasil sigam unificados.

Os sindicalistas fazem negociações em nome do estado e municípios, com representação em conselhos, fóruns, câmaras e BNDES representando toda a sociedade brasileira. Em seus 20 anos, a Força Sindical foi a que mais ajudou o movimento sindical a dar um passo grande em nome dos trabalhadores por não ter medo de defender suas próprias ideias. Além disso, a Força Sindical foi vanguarda ao ser a primeira central a criar a Secretaria da Mulher.

A mediação foi de Miguel Padilha, presidente da Federação da Alimentação de Santa Catarina; e a assessora jurídica da Força RS, Carmem Pinto.

Os sindicalistas fazem negociações em nome do estado e municípios, com representação em conselhos, fóruns, câmaras e BNDES representando toda a sociedade brasileira. Em seus 20 anos, a Força Sindical foi a que mais ajudou o movimento sindical a dar um passo grande em nome dos trabalhadores por não ter medo de defender suas próprias ideias.

Texto: Josemari Quevedo

Fotografias: Cíntia Rodriguês

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