Sul do Brasil tem o menor desemprego do país, aponta novo índice do IBGE
Gabriella Oliveira

Região teve taxa de desocupação de 4,3% no segundo trimestres de 2013, enquanto média nacional ficou em 7,3%.

A região Sul teve a menor taxa de desemprego do Brasil no segundo trimestre de 2013, registrando uma taxa de 4,3%. A média nacional, no mesmo período, ficou em 7,3%. O menor índice de desocupação no sul do país foi verificado no quatro trimestre de 2012: 4%, novamente abaixo da média nacional, que ficou em 6,9%.

Os dados fazem parte da nova Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, que substituirá a tradicional Pnad anual e a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Houve diferenças também na taxa de desocupação entre homens e mulheres, comportamento verificado nas cinco grandes regiões. No segundo trimestre de 2013, a taxa foi estimada em 6,0% para os homens e 9,3% para as mulheres. Entre os jovens de 18 a 24 anos, ficou acima da taxa média total (15,4%), este comportamento foi verificado em todas as cinco regiões. Já para o contingente de pessoas com ensino médio incompleto (12,7%) a taxa era superior à verificada para os demais grupos de nível de instrução. Para o grupo de pessoas com nível superior incompleto a taxa foi estimada em 7,8%, praticamente o dobro da verificada para aqueles com nível superior completo (4,0%).

Nas regiões Norte (30,6%) e Nordeste (29,3%) o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao observado nas demais regiões. O mesmo foi constatado para os trabalhadores familiares auxiliares, cuja participação também foi maior no Norte (6,7%) e Nordeste (4,9%).

No Brasil, no segundo trimestre de 2013, a população ocupada era composta por 69,7% de empregados, 4,1% de empregadores, 23,0% de pessoas que trabalharam por conta própria e 3,1% de trabalhadores familiares auxiliares (aqueles que não recebem remuneração, mas que contribuem, com o seu trabalho em negócio da família, para o rendimento domiciliar). Entre os empregados, 50,7% estavam no setor privado, 6,6% eram trabalhadores domésticos e 12,4%, empregados do setor público.

Fonte: Zero Hora

Voltar pro topo