Sindicato participa de evento sobre a crise financeira do Rio Grande do Sul
por Ligiane Brondani | Governo estadual convocou representantes de diferentes setores para explicar o mandado de segurança protocolado em Brasília.
A Força Sindical-RS participou, nesta sexta-feira (dia 26), do evento de prestação de contas do Estado sobre o mandado de segurança protocolado na Justiça Federal, em Brasília, que questiona o cálculo da União no processo de renegociação da dívida. O encontro, no Palácio Piratini, serviu para endossar a políticos, representantes dos Poderes e entidades sociais o anúncio de ingresso com nova ação judicial para questionar a dívida com a União.
De acordo com o procurador-geral do Estado, Euzebio Ruschel, a conta feita pelo governo federal acrescenta R$ 7 bilhões em relação ao que o governo esperava pagar da dívida. Em 1º de janeiro de 2013, o governo devia R$ 43 bilhões. Agora, com o decreto, deve R$ 50 bilhões.
Para o diretor da Força Sindical-RS e do Sindec/POA, Claudio Correa, este é um momento difícil para o Estado, e que é preciso uma iniciativa para buscar alternativas.
O que assistimos é que, juridicamente, tem a possibilidade da redução desses juros que são cobrados de forma exorbitante. Se nós estivermos unidos, vamos poder atingir nossos objetivos contra tudo aquilo que vem tirando a capacidade de investimento no Rio Grande do Sul".
O sindicalista também lembrou que esta falta de investimentos acaba refletindo no número de vagas do mercado de trabalho. "Certos investimentos que deveriam ter ocorrido no Estado, como na Fronteira, não foram feitos. E isso temos debatido amplamente na Força Sindical".
Senadores, deputados, secretários e lideranças partidárias gaúchas estiveram presentes no evento realizado no Piratini. Representantes dos três poderes e entidades sociais também acompanharam os discursos.
O mandando de segurança possibilita decisão em caráter liminar, o que suspenderia temporariamente o pagamento da dívida.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.