Dirigentes comerciais do SENTRACOMSERV – Secretariado Nacional dos Trabalhadores do Setor de Comércio e Serviços da Força Sindical – de diversos sindicatos estiveram reunidos na manhã desta quarta-feira, dia 25, na sede da Força Sindical do Rio Grande do Sul. O evento fez parte do cronograma de eventos da central durante o Fórum Social Temático 2012.
A reunião serviu para fundamentar as reivindicações, propostas e projetos para o secretariado no ano de 2012.
A mesa, primeiramente composta pela representante do Sindicato dos Empregados no Comércio de Guaíba, Ivone Simas, Eunice Cabral, presidente da Força Sindical RS, Clàudio Janta, secretário geral da Força Sindical nacional, João Carlos Gonçalves, o Juruna e pelo presidente da Fecormércio SP, Luiz Carlos Motta, realizou os primeiros levantamentos sobre as diretrizes da reunião. Após, a mesa de trabalho foi aberta com o representante do Sindicato dos Empregados no Comércio de Quarai, Dionísio Mazui, e Luiz Carlos Motta, que encaminharam a palavra para os dirigentes comerciais.
As bandeiras de lutas defendidas pela classe, definidas no seminário ocorrido em dezembro, em Praia Grande, foram lembradas. Os dirigentes decidiram escolher as prioridades em uma segunda reunião, onde mais representantes de outros estados possam estar presentes, auxiliando na decisão. No total, são 148 sindicatos filiados à Força Sindical, em 16 estados.
As prioridades são: regulamentação da profissão, fortalecimento das negociações coletivas nacionais e internacionais, manutenção do imposto sindical, revogação da emenda constitucional 45, intervenção do Ministério Público nas relações de trabalho, terceirização do trabalho, redução da jornada de trabalho, implementação do trabalho decente, fortalecimento da campanha para eleger representações políticas e o trabalho aos domingos.
O presidente Clàudio Janta finalizou a reunião reforçando que as principais bandeiras devem ser defendidas, pois fazem parte dos interesses da classe.
- A regulamentação da profissão deve ser uma bandeira levantada constantemente, e unir com nossos demais interesses. O domingo ainda é uma questão que nos divide, mas voltamos a ter um poder de negociação muito forte, que antes tínhamos perdido. Uma ação que fizemos em Porto Alegre, e que deve servir de exemplo, para ser aplicado em todo o país, é a nossa campanha de final de ano para o comércio encerrar as atividades às 18h. Isso contou com uma grande divulgação nas redes, nas ruas, também contamos com a colaboração da imprensa e funcionou. Então, essas ferramentas devem ser utilizadas no Brasil inteiro. Cabe a nós lutarmos pelos nossos interesses – ressaltou.
Texto: Ligiane Brondani