Se Dilma não atender, o Brasil vai parar de novo!
Gabriella Oliveira

Durante o discurso, Janta foi ovacionado ao manifestar o descontentamento da classe com a postura do governo federal.

Durante o discurso, Janta foi ovacionado ao manifestar o descontentamento da classe com a postura do governo federal. O sindicalista reforçou, ainda, a importância da luta da classe trabalhadora pela Pauta Trabalhista.

“Não vamos tolerar esta postura do governo federal, em que “a presidenta se mostra cada vez mais mãe para os empresários e detentores do capital e uma madrasta para os operários”. Mostramos isso com o povo na rua, demonstrando que não queremos mais um governo que atrasa o Brasil”,destacou.

O sindicalista também criticou a falta de atenção às pautas defendidas pelas centrais e ilustrou o posicionamento a favor do empresariado com o caso das tratativas pela redução das tarifas do transporte público, onde não houve diálogo com as empresas de ônibus para alternativas além da isenção fiscal.

Reforçando a participação do Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre (Sindec-POA), o diretor Luis Carlos Barbosa comentou a participação efetiva da entidade nos Congressos da central.

“Além de participarmos da executiva nacional com diversos cargos, também atuamos na coordenação de grupo, relatoria. Isto mostra o momento em que nós estamos vivendo e a necessidade do fortalecimento da central”.

O encontro no primeiro dia contou com mais de 4.000 sindicalistas – dos quais 3.500 são delegados. Para o presidente nacional da Força, isto já reflete “a vontade dos trabalhadores de ter foco na pauta unificada e construir força política para aprovar essas mudanças”.

O 7º Congresso  termina na sexta-feira (26/7), com a eleição da direção nacional da Força Sindical.

Greve dia 30/8

Os quatro mil delegados sindicais de todo o País que estão participando do 7º Congresso Nacional da Força Sindical debaterão amanhã (dia 25) como serão as paralisações no dia 30 de agosto. A decisão foi tomada hoje, durante a abertura do evento, no Ginásio Falcão, na Praia Grande.

O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, perguntou aos delegados a possibilidade de fazer greves no dia 30 e a proposta foi aprovada com entusiasmo. Antes desta data, em 6 de agosto serão realizadas manifestações contra o PL 4330/2004 que amplia as terceirizações.

Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, propôs o seguinte calendário para agosto: dia 6, manifestações contra a terceirização; dia 13, manifestações em frente o INSS; dia 20, em frente empresas e greves e no dia 30 greves pelo Brasil.

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