por Ligiane Brondani | Este procedimento é importante na eventualidade de uma ação judicial.
O potencial multiplicador das redes sociais é bastante conhecido e temido pelas empresas, preocupadas com o risco de uma reclamação individual gerar uma corrente de queixas e atingir sua reputação. Pesquisa da consultoria Accenture indicou que os consumidores brasileiros usam mais este meio para expor insatisfação: 42% dos usuários já publicaram comentários negativos, ante uma média de 29% nos 32 países investigados. Mas mesmo o usuário que escolhe este canal para expor sua crítica deve formalizar a demanda nos serviços de atendimento de cada prestador, recomendam especialistas em direito do consumidor.
Para alguns clientes, a rede social é o destino inicial da crítica, mas a maioria recorre a elas depois de ter passado pelo serviço de atendimento ao consumidor (SAC). Em torno de 12% das reclamações vão primeiro para a internet, conta o diretor comercial da NeoAssist, Albert Deweik, empresa que desenvolveu uma plataforma de atendimento multicanal. Os demais recorrem à rede social quando o canal convencional não deu resultado.
O grande volume de informações nas redes sociais é um aliado e um problema, tanto para consumidores quanto empresas. Permite pesquisar a reputação de uma empresa ou prestador, mas pode diluir a crítica dentro do turbilhão de dados. "As empresas estão bem atentas e quase todas estão dando prioridade a estes canais", diz Deweik. Uma função do software desenvolvido pela companhia é monitorar as demandas dos consumidores – o programa localiza a reclamação e permite saber se aquele cliente fez contato anterior com o atendimento. Seus principais usuários são empresas de comércio eletrônico. Por razões contratuais, a NeoAssist não divulga o número de reclamações localizadas nas redes.
Apesar de darem visibilidade a uma queixa, as redes sociais não devem ser o único canal utilizado, alertam especialistas. "Recomendamos que uma reclamação seja sempre formalizada no SAC, até mesmo o virtual", observa o advogado da associação de consumidores Proteste David Passada. O procedimento é importante na eventualidade de uma ação judicial – as ligações para o SAC ficam gravadas, por exemplo, durante 90 dias – e também para alimentar os serviços públicos com informações sobre empresas e prestadores.
Ao fornecer dados aos órgãos públicos, isso permite a eles conhecer melhor cada setor e até mesmo aplicar sanções aos fornecedores que descumprem o código do consumidor, explica o advogado. Além disso, "a reclamação em rede social pode entrar no processo, mas não é um meio formal como o SAC, que é regulamentado pela legislação", complementa Passada. Um ponto importante é tomar nota do atendimento: registrar o protocolo – no caso dos serviços que geram um número – o dia, horário e o tipo de reclamação. Ao mesmo tempo, a queixa nas redes sociais precisa observar alguns cuidados, acrescenta Passada. O consumidor nunca deve divulgar dados pessoais de maneira pública, como documentos ou endereço.
O levantamento da Accenture também mostrou que uma experiência negativa de consumo motiva substituição de fornecedores de maneira mais forte nos mercados emergentes (veja gráfico). Nestes países, 81% dos entrevistados fizeram a mudança, enquanto nos mercados considerados maduros o número cai para 54%. Mas 82% de todos os que migraram de provedor disseram que a troca poderia ser evitada por uma resposta diferente da empresa, como solucionar a questão no primeiro contato ou responder de forma proativa, entre outros pontos assinalados por 12 mil entrevistados.
Na tarde desta segunda, 7 de julho, o Sindec deu mais um passo importante na luta pela redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com a entrega de 10.249 assinaturas do abaixo-assinado em apoio ao PL 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS).
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.