Prorrogação da redução do IPI beneficia diversos setores do varejo
Jousi Quevedo

Repasse para o consumidor vai depender do cálculo feito por cada lojista.

O consumidor vai comprar móveis e laminados com preços mais baratos no comércio da Capital. Esse é o reflexo da decisão do governo Federal em reduzir o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para laminados e móveis, com redução de 15% para 5% e de 5% para zero no imposto, respectivamente.

Para o presidente da CDL Porto Alegre, Gustavo Schifino, o repasse da redução para o preço final vai depender do cálculo de custo feito pelos lojistas. "Pode variar entre 70% e 100% do corte no imposto", explica. A decisão do governo também prorrogou por mais três meses a redução do imposto, que se encerraria em 31 de março.

O diretor da Móveis Bontempo, Roberto Santini, acredita que o esforço do governo é um incentivo que deve ser aproveitado por gerar resultados positivos para o varejo. "Devemos passar a alíquota inteira para o consumidor, pois o aumento da arrecadação compensa essa redução", aponta. Da mesma forma, a Tumelero, especializada em materiais de construção vai repassar os valores reduzidos ao consumidor. Para o empresário Marivaldo Tumelero, a medida também é fundamental para a geração e manutenção de empregos no setor, inclusive na indústria.

Além da linha branca, que mantém a alíquota de zero sobre os fogões de cozinha; 5% para refrigeradores e congeladores; 10% para lavadoras de roupa; e zero para os "tanquinhos", outros setores foram incluídos no benefício. A alíquota do IPI sobre luminárias e lustres caiu de 15% para 5%, assim como papel de parede que reduziu de 20% para 10%. A renúncia fiscal total de todos os setores é de 489 milhões de reais para o governo federal. Para o Ministério da Fazenda, a economia deve crescer a taxas de 5% no segundo semestre para que o crescimento deste ano seja maior do que em 2011.

Fonte: CDL

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