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Presidente do Sindec-POA, Nilton Neco recebe comitiva de sindicalistas chineses

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O encontro foi em São Paulo, na sede da Força Sindical Nacional.

O presidente do Sindec/Porto Alegre, Nilton Neco, cumpre agenda em São Paulo esta semana como sindicalista e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical. Hoje Neco, que participou recentemente do 8º Fórum Internacional Globalização Econômica e Sindicatos (International Forum on Economic Globalization and Trade Unions), recebeu na sede Nacional da Força Sindical delegação de sindicalistas chineses.

Além de Nilton Neco, outros dirigentes da central participaram da receopção. O encontro tem como objetivo o intercâmbio sindical e a colaboração sul sul entre as nações.

A comitiva representa a Federação Nacional dos Sindicatos da China e se encontrou com dirigentes sindicais da Central, para aprofundar o acordo de cooperação entre as duas entidades. Neco explicou a atuação da Central no País. Para Luiz Carlos Motta, tesoureiro da Força Sindical, o intercâmbio com entidades sindicais de outros países é importantíssimo para adquirir experiência.

Na reunião, Ni Jianmin, vice-presidente e membro do Secretariado da Federação Nacional dos Sindicatos Chineses, falou rapidamente sobre a situação atual da economia chinesa; dos sindicatos daquele país e o intercâmbio Brasil/China.

De acordo com Jianmin, embora tenha sido afetada pela crise econômica mundial de 2008, a China ainda consegue manter o crescimento da economia. "Ao longo de muitos anos, a China gerou nove milhões de empregos e nos anos recentes, os trabalhadores obtiveram aumento real de salários de 13%. A previsão para este ano é crescimento da economia de 7,5%", disse.

Ao responder a pergunta feita pela diretora da Fetiasp, Neuza Barbosa, sobre convenção coletiva, Jianmim declarou que 68% dos trabalhadores fazem parte das entidades sindicais. Os acordos coletivos têm duração de três anos,mas a negociação salarial é feita uma vez por ano. Uma das ações dos sindicatos é proteger os direitos dos trabalhadores que migram dos campos para as cidades.

Aires Ribeiro, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Americana e da Federação da categoria no Estado, quis informações sobre os funcionários públicos daquele país e os sindicalistas chineses esclareceram que em seu país, o salário da categoria é determinado pelo governo e que os trabalhadores são contratados através de concurso público.

Quanto a questões de gênero, uma preocupação da diretora Maria Euzilene Nogueira, Leninha, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, os chineses informaram que a lei determina igualdade salarial entre homens e mulheres, mas na hora de contratar muitas empresas preferem admitir homens.

Elias Ferreira, secretário-geral do Sindicato das Costureiras SP e Osasco, disse ter se impressionado com o poderio econômico de algumas empresas que visitou na China e com o salário que elas pagam aos trabalhadores. Os dirigentes chineses destacaram que este poderio acontece com empresas que conseguem mais lucros, mas esta não é a realidade de todas as empresas.

A comitiva da china foi composta por:

Fonte: Força Sindical-RS e Força Sindical Nacional

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