Porto Alegre tem a menor taxa do país na prévia da inflação oficial de abril
por Gabriella Oliveira | Queda no preço de alguns alimentos faz o IPCA-15 da Capital ficar em 0,27%, abaixo da média nacional de 0,51%.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo- 15 (IPCA-15) de Porto Alegre teve variação de 0,27% em abril, ficando abaixo da taxa nacional, que registrou 0,51%. O resultado, divulgado nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é o menor entre as 11 capitais pesquisadas.
O indicador é considerado uma prévia da inflação oficial, uma vez que o IPCA é o índice utilizado pelo governo na definição de suas metas. Para o cálculo do IPCA-15, os preços foram coletados no período de 15 de março a 12 de abril e comparados com aqueles vigentes de 15 de fevereiro a 14 de março.
Com o dado divulgado hoje, o resultado nacional acumulado no ano chega a 2,58%, bem acima da taxa de 1,87%, relativa a igual período de 2012. Considerando os últimos 12 meses, o índice está em 6,51%. Em março de 2012, a taxa havia ficado em 0,43%.
Empregado doméstico e tomate exerceram os maiores impactos no índice do mês, com 0,05 ponto percentual cada. Mesmo com a liderança do tomate, cuja variação de preços subiu de 9,99% para 16,62%, a taxa do grupo Alimentação e Bebidas desacelerou, indo de 1,40% em março para 1% em abril e, ainda que tenha crescido menos, registrou a maior taxa de grupo no mês.
Nos alimentos, apresentando menor ritmo de crescimento de preços, destaca-se o recuo dos preços da cenoura (de 24,29% em março para 7,62% em abril), do feijão carioca (de 11,68% para 7,28%), do feijão preto (de 2,31% para 0,31%) e da farinha de mandioca (de 5,72% para 3,44%). Além disso, alguns itens tiveram queda no mês, como óleo de soja (de —0,96% para - 3,39%), carnes (de - 0,62% para -2,58%) e frango (de 1,80% para -2,04%).
No caso do item empregado doméstico (de 1,53% em março para 1,25% em abril), a redução da variação de preços contribuiu para o grupo Despesas Pessoais (de 0,51% para 0,48%) ficar abaixo do resultado do mês anterior. Nos itens cujos resultados cederam de um mês para o outro, além do empregado doméstico, sobressaem o etanol (de 3,89% para 1,35%), condomínio (de 0,62% para 0,51%), gasolina (de 2,34% para -0,20%), automóvel usado (de 0,37% para -0,24%), telefone fixo (de 0,38% para -0,38%) e outros.
Do lado daqueles que se mostraram com variações mais expressivas em abril do que em março, figuram o aluguel residencial (de 0,34% para 0,83%), conserto de automóvel (de 0,34% para 1,53%), mão de obra (de 0,27% para 1,24%), ônibus urbano (de -0,08% para 0,45%), hotel (de -0,80% para 2,69%), taxa de água e esgoto (de 0,44% para 0,88%), remédios (de 0,11% para 0,93%) e outros.
Confira os resultados mensais por região pesquisadas pelo IBGE:
Com o compromisso constante de aprimorar a atuação em defesa dos comerciários de Porto Alegre, o Sindec iniciou nesta terça-feira (1) o curso de capacitação "Expert em Cálculo e Rotinas Trabalhistas", voltado aos diretores e funcionários da área de Fiscalização do sindicato.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.