Patamar de famílias gaúchas endividadas fica em 64,7% no mês de junho, mostra Fecomércio-RS
por Jousi Quevedo | A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias gaúchas (PEIC-RS) está sendo divulgada nesta terça-feira (3) pela Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS).
O número de famílias gaúchas que afirmam ter algum tipo de dívida foi de 64,7% da população. O resultado é menor do que o registro feito em junho de 2011, quando alcançou 75,4%. Na análise com o mês de maio (76,7%) houve queda ainda mais significativa: 12 pontos percentuais.
A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias gaúchas (PEIC-RS) está sendo divulgada nesta terça-feira (3) pela Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS).
Mesmo com as taxas de juros em nível inferior ao de 2011 e com outras medidas de estímulo por parte do governo, como a redução do IPI de eletrodomésticos e veículos, o ritmo mais lento da atividade econômica contribui para que o endividamento esteja abaixo do nível do ano passado", explicou o presidente do Sistema Fecomércio-RS, Zildo De Marchi.
Apesar da redução, a parcela de famílias que se declara muito endividada apresentou uma elevação, passando de 15,3%, em maio, para 16,1% em junho. A pesquisa mostrou também que as famílias que permanecem endividadas, em junho, apresentam uma parcela maior da renda comprometida com dívidas. Enquanto em mai/12, o comprometimento médio era de 24,8%, em jun/12 esse número saltou para 29,5%.
O percentual de famílias que não terão condições de pagar suas dívidas em atraso em um horizonte de 30 dias, por sua vez, apesar de apresentar redução frente ao mesmo período do ano passado, registrou 11,3%, implicando num aumento na comparação com o mês anterior, quando alcançou 6,5%. A intensa variabilidade registrada pelo indicador no período requer cautela na avaliação de uma possível deterioração do cenário de endividamento.
Os principais tipos de dívida atualmente são: cartão de crédito (66,8%), carnês (26,5%) e crédito pessoal (22,6%). A participação do cheque especial caiu de 34,6% em maio para 14,9% em junho.
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