Nota Técnica Fecomércio-RS: IPCA encerra o ano em 6,50%
por Jousi Quevedo | A variação registrada em 2011, foi a maior desde 2004 quando se registrou 7,60%. Em 2010, o IPCA foi de 5,91%.
O IPCA registrou alta de 0,5% em dez/11, fazendo com que o acumulado no ano ficasse em 6,50%. Com isso, o Banco Central atingiu o limite superior da meta de inflação, ficando desobrigado a escrever a carta aberta ao Ministério da Fazenda, conforme esperava-se que iria acontecer dado o movimento recente da inflação. A variação registrada em 2011, foi a maior desde 2004 quando se registrou 7,60%. Em 2010, o IPCA foi de 5,91%.
Quanto aos grupos do IPCA, "Despesas Pessoais" (8,61%), "Vestuário" (8,27%) e "Educação" (8,06%) foram responsáveis pelas maiores altas no ano. Por outro lado, "Artigos de Residência" encerraram 2012 com 0,0% de inflação em 2011. Esse número foi possível graças à deflação registrada em dezembro, promovida pela redução de IPI de alguns produtos. Isso significa dizer que a medida do Ministério da Fazenda de estímulo ao consumo acabou por contribuir positivamente com o cumprimento da meta inflacionária.
Além do grupo "Artigos de Residência", apenas "Alimentação e Bebidas" apresentaram desaceleração em 2011, com relação ao ano anterior, todos os demais apresentaram uma variação superior à verificada em 2010. Ainda assim, dada a grande relevância desse grupo nas despesas da população, foi esse grupamento o que mais contribuiu (1,69 p.p.) para a alta da inflação em 2012. Já o grupamento "Transportes" respondeu por 1,13 p.p. dos 6,50% de variação do IPCA.
Em 2011, o grupo apresentou uma alta de 3,64 p.p. com relação ao verificado no ano anterior. O item que apresentou a maior alta no ano foi Passagens Aéreas com aumento de 52,91%, no entanto merece destaque também o aumento do preço do Etanol, com alta de 15,75%.
Em termos regionais, os resultados foram bastante heterogêneos. Das 11 áreas pesquisadas, em 5 delas se verificou inflação anual além da meta. Curitiba registrou a maior alta (7,13%), enquanto Belém registrou a menor (4,74%).
Para 2012, a expectativa do Focus é de que o IPCA encerre em 5,32%. A meta estabelecida pelo conselho Monetário Nacional é, mais uma vez, de 4,5%, com uma banda de 2 p.p. para cima e para baixo.
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