Neco defende união dos trabalhadores durante intercâmbio sindical na Europa
Gabriella Oliveira
Três homens em pé. Atrás três bandeiras num mastro.

Neco realizou intercâmbio bilateral com sindicalistas na Itália e na França, além de participar de congresso na Espanha.

Segundo Neco, secretário-geral da ADS, Secretário de Relações Internacionais da Central e Presidente do Sindec-POA, o principal objetivo foi debater, com todas as centrais sindicais, de diversas tendências na Europa, a conjuntura atual no Brasil, a crise econômica internacional e a crise de liderança no sindicalismo internacional na CSI, além da importância da ADS nas Américas.

Na Itália, Neco manteve reuniões com o secretário-geral da UIL, Carmelo Barbagalo, e com o secretário internacional da CISL, Juliano Giuseppe. Na França os encontros foram com a secretária internacional da Força Ouvrière, cra. Andree Thomas, e representantes da Federação da Construção Civil filiados à FO, finalizando com visita à sede da CFDT, onde manteve reunião com o secretário internacional para as Américas da CFDT, cro. Mariano Fandos.

O sindicalista informou aos dirigentes e representantes sindicais europeus sobre a crise política e econômica no Brasil, a gravidade e danos irreparáveis que as propostas de reformas trabalhista e previdenciária podem causar aos(às) trabalhadores(as) e à população brasileira. “A luta da Força Sindical, e a importância da unidade de ação com as outras centrais são fundamentais para impedir a aprovação dessas reformas no Congresso Nacional”, afirmou Neco, que destacou a histórica greve do último dia 28 de abril, a Marcha a Brasília, no dia 24 de maio, e as mobilizações do dia 30 de junho.

Sindicalismo internacional

Sobre sindicalismo internacional, Neco manifestou sua preocupação com a profunda crise de liderança sindical internacional na CSI/CSA: “Como consequência da ruptura da unidade na Confederação Sindical das Américas, CSA, nasce inevitavelmente a Alternativa Democrática Sindical das Américas, ADS”, salientou.

Para Neco, a atual posição ameaçadora e autoritária da CSI, que propõe a suspensão ou a expulsão de 12 centrais sindicais filiadas, e incentiva e promove o sectarismo e o ódio no movimento sindical internacional, é inaceitável e requer análise e reflexão por parte de todas as entidades afiliadas à CSI. “Estamos sempre abertos ao diálogo, com ideias e propostas na busca de soluções para os problemas dos(as) trabalhadores(as) e para nossos próprios problemas internos no sindicalismo internacional. A época da inquisição e do fascismo faz parte de um passado obscuro”, disse Neco.

Ortelio Palacio Cuesta, assessor para assuntos internacionais, também participou dos encontros acompanhando o secretário-geral da ADS.

A delegação da Força Sindical participou em Madrid, Espanha, do importante Congresso de CC. OO. (Comissões Obreiras) daquele país, e encontros bilaterais com outras entidades internacionais.

Voltar pro topo