Mulheres chefiam 29,2% das famílias brasileiras
Régis Araújo

O número de mulheres chefes de família cresceu 79% nos últimos dez anos no Brasil, passando de 10,3 milhões para 18,5 milhões entre 1996 e 2006. No ano passado, elas eram responsáveis por manter 29,2% dos lares do país e, dentre esse universo de famílias, em 20,7% também havia um cônjuge. No mesmo período, o índice de homens chefes de família teve elevação de 25%.

O número de mulheres chefes de família cresceu 79% nos últimos dez anos no Brasil, passando de 10,3 milhões para 18,5 milhões entre 1996 e 2006. No ano passado, elas eram responsáveis por manter 29,2% dos lares do país e, dentre esse universo de famílias, em 20,7% também havia um cônjuge. No mesmo período, o índice de homens chefes de família teve elevação de 25%. No Rio Grande do Sul, as mulheres apareciam como referência em 55,8% das famílias no ano passado. Na região Metropolitana, o índice ficou em 57%.

Os dados integram a Síntese dos Indicadores Sociais 2007 - Uma Análise das Condições de Vida da População Brasileira, divulgada ontem pelo IBGE. O novo arranjo familiar pode ser explicado pelo aumento da participação financeira das mulheres e pelo desemprego dos homens. O estudo ainda mostra que a taxa de ocupação dos filhos foi maior nas famílias chefiadas por mulheres (44,1%) em relação às lideradas por homens (40,3%).

O RS despontou com a menor taxa de fecundidade total (número médio de filhos que uma mulher teria ao final do período fértil), com 1,6 filho por mulher, e menor índice de mortalidade infantil (13,9%).

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