Medidas contra a desindustrialização anunciadas pelo governo são tímidas, mas demonstram vontade para enfrentar o problema
Jousi Quevedo

As ações são insuficientes diante do tamanho e do número de setores também importantes para a economia que estão sendo atingidos pela crise e a desindustrialização.

As medidas anunciadas hoje pela presidente Dilma Rousseff e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, foram consideradas tímidas pelos representantes dos trabalhadores presentes no ato na manhã desta terça-feira em Brasília.

A principal crítica dos sindicalistas é que as medidas anunciadas são voltadas apenas para 19 segmentos industriais, enquanto o país tem muito mais. Por isso as ações são insuficientes diante do tamanho e do número de setores  também importantes para a economia que estão sendo atingidos pela crise e a desindustrialização.

Ainda assim as medidas sinalizam a disposição e abertura do governo em enfrentar o problema. O anúncio também fortalece a ideia da ampliação da mobilização dos trabalhadores para garantir medidas mais profundas e eficazes.

A maior novidade foi apresentada pelo ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, ao falar da instalação de 19 Conselhos de Competitividade.

Para o presidente da Força Sindical-RS, Clàudio Janta, faltou, por exemplo, o governo isentar o IR da participação nos lucros e baixar o spreed bancário.

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