Juros subiram em janeiro para consumidor e empresas
Gabriella Oliveira

A taxa média de juros no crédito livre subiu de 29% ao ano em dezembro para 30,7% ao ano em janeiro, segundo dados divulgados pe.

A taxa média de juros no crédito livre subiu de 29% ao ano em dezembro para 30,7% ao ano em janeiro, segundo dados divulgados pelo Banco Central, nesta quinta-feira, 27. Em um ano, a taxa subiu 4,5 pontos porcentuais, já que em janeiro de 2013 estava em 26,2% ao ano.

Para pessoa física, a taxa de juros no crédito livre passou de 38% em dezembro para 39,9% em janeiro. Para as empresas, subiu de 21,4% para 22,8% entre dezembro e janeiro.

No cheque especial, a taxa subiu de 147,9% em dezembro para 154% no mês passado. Em 12 meses, as taxas cobradas pela linha mais cara que o consumidor pode acessar subiram 16 pontos porcentuais. Para o crédito pessoal, a taxa total subiu de 41,3% em dezembro para 43% em janeiro.

No caso de consignado, a taxa passou de 24,4% para 24,9% de dezembro para janeiro e, nas demais linhas, de 86,1% para 91,2%. No caso de aquisição de veículos para pessoas físicas, os juros passaram de 21,3% para 22,7% de um mês para outro. A taxa média de juros no crédito total, que também inclui as operações direcionadas, subiu de 19,7% em dezembro para 20,7% em janeiro.

O spread bancário médio no crédito livre subiu de 17,5 pontos porcentuais em dezembro para 18,9 pp em janeiro, conforme informou há pouco o Banco Central. O spread médio da pessoa física no crédito livre passou de 25,8 pp para 27,4 pp. Para pessoa jurídica, o spread médio subiu de 10,6 pp para 11,7 pp no período. O spread médio do crédito direcionado subiu de 2,6 pp para 2,8 pp de dezembro para janeiro.

O spread médio no crédito total (livre + direcionado) passou de 11,1 pp para 11,8 pp. O BC informou também que a taxa de captação dos bancos no crédito livre subiu de 11,5% ao ano para 11,8% ao ano no período, acompanhando a trajetória de alta da Selic, iniciada em abril de 2013. Ontem a taxa básica de juros, Selic, foi elevada para 10,75% ao ano.

Fonte: Jornal do Comércio

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