Juros sobem em reação ao resultado da inflação de 2013
por Gabriella Oliveira | O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,92% no último mês de 2013.
A maior taxa de inflação para o mês passado desde dezembro de 2002 surpreendeu os analistas e frustrou também a expectativa do Banco Central de entregar uma alta de preços inferior à de 2012.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,92% no último mês de 2013, fazendo com que o indicador encerrasse o ano em 5,91%, ante 5,84% em 2012 e acima da meta estipulada pelo governo, de 4,5%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado também superou as estimativas dos economistas ouvidos, que esperavam uma taxa entre 5,73% e 5,88%.
A reação no mercado de juros foi imediata. A taxa do contrato de DI para janeiro de 2015 marcava há pouco 10,68%, de 10,58%. Com isso, a curva a termo indica maior chance de uma elevação de 0,50 ponto porcentual da Selic na reunião do Comitê de Política Monetária do BC na próxima quarta-feira, dia 15.
Mais do que o número em si, o quadro inflacionário mostra piora dos núcleos e da difusão. A média dos núcleos atingiu 0,70%, depois da elevação de 0,52%, de acordo com cálculo feito Besi Brasil. Já o índice de difusão passou para 69,3% em dezembro, de 68,2% em novembro. O IPCA deve ser comentado esta manhã pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini.
Vale ressaltar que o avanço dos DIs ocorreu mesmo com dólar e o yield dos Treasuries em queda na manhã desta sexta-feira, 10. A moeda norte-americana abriu em baixa, cotada a R$ 2,3850 (-0,50%), sob influência do cenário externo, onde são aguardados os números do mercado de trabalho dos Estados Unidos, nesta manhã.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.
Na manhã desta sexta-feira, o Sindec recebeu a visita da deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) para discutir o Projeto de Lei 67/2025, de sua autoria, que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e garante dois dias consecutivos de descanso remunerado para os trabalhadores brasileiros.
O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre (Sindec POA) tomou a iniciativa de mobilizar os trabalhadores e a sociedade em torno de uma importante pauta: a redução da jornada de trabalho e a ampliação do descanso semanal.
Fechamos uma parceria especial com o Instituto Técnico de Educação Porto Alegre - FATEPA, garantindo 20% de desconto nas mensalidades de diversos cursos técnicos.