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Jornada de Debates do Dieese coloca em pauta as Negociações Coletivas e a Rotatividade
por Jousi Quevedo | Debates aconteceram no auditório do Sindipolo, abordando cenário para as negociações coletivas em 2012 e alertando para os reflexos da alta rotatividade na valorização dos salários.
O vice-presidente da Fetracos, Dionísio Mazui, esteve reunido na manhã desta quarta-feira, 28, com dirigentes das demais centrais sindicais, num debate integrante da 7ª Jornada Nacional de Debates do Dieese. A mesa foi coordenada pela presidente e secretária da Comissão Estadual do Emprego, Maria Helena de Oliveira.
Dionísio, representando a Força Sindical na ocasião, ressaltou a importância da participação dos dirigentes sindicais na discussão dos temas propostos, salientando a importância do papel do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) para as organizações sindicais. "Nós, independantemente das atividades que tenhamos, algumas comuns a todas as centrais, temos que buscar um momento para confluirmos e nos prepararmos para os desafios, não só das negociações com a classe patronal, mas com o próprio governo federal", declarou o diretor.
Durante a abertura foi promovido um minuto de silêncio dedicado em memória dos trabalhadores vitimados em acidentes de trabalho. Participaram também Valter Souza, pela NCST; Jairo Carneiro, da CUT; Sérgio Neves, da UGT e Fernando Lemos, da CTB.
Abrindo a apresentação de conjuntura nacional, o diretor do Dieese, Ricardo Franzói, introduziu a apresentação do economista Leandro Horie. Nos dados apresentados, as incertezas ocasionadas pela crise deram início à explanação sobre as negociações coletivas para 2012.
Além do baixo índice de crescimento em 2011, de 2,7%, gastos do governo com juros também ilustraram a situação da economia brasileira na composição do cenário. Com a geração de vagas, os reflexos nas negociações tem sido positivos. "Apesar da economia oscilar bastante em termos de desempenho, o mercado de trabalho têm mantido um crescimento bom", avaliou. Em 2011, os acordos de mantiveram semelhantes às de 2010, considerado um ano "excepcional" para as negociações.
A política de valorização do salário mínimo garantiu ganho real de 68,1%, de abril de 2001 a janeiro de 2012. Com isso, a estimativa é de que em 2012 haja um encremento de R$ 47 bilhões na economia. Entre as negociações salariais, os dados do departamento indicam que o aumento real médio conquistado, avaliando o período entre 2008 e 2011, foi de 5,01% (5,66% na indústria; 5,47% no comércio e 3,82% para os serviços), com um crescimento de mais de 15% do PIB. "Assunto do ano passado, de que os salários estavam pressionando a inflação, não tinha sustentação", criticou o economista.
Outro ponto de discussão levantado foi o baixo crescimento dos salários individuais na comparação com a ascendência da geração de emprego. "Salários não aumentam porque se troca o trabalhador, que fica pouco tempo no trabalho, não acumula benefícios e a rotatividade acaba sendo um tema que permeia tudo isso", afirmou Horie, partindo para a detalhação da problemática, oriunda principalmente da flexibilidade contratual, que não gera restrições à demissão.
Durante a apresentação, salientou-se o fato de o Brasil ainda não ser signatário da Convenção 158 da OIT, que busca inibir a demissão imotivada. Em 2010 foram quase 23 milhões de desligamentos, correspondendo a quase 1/3 dos vínculos empregatícios do país no período. O alerta foi para o setor industrial, considerado estável, que teve o terceiro maior índice de rotatividade no período de 2011 a 2010, de 51%.
Na apresentação da conjuntura estadual, Ricardo Franzói ressaltou crescimento do PIB gaúcho acima do nacional, puxado pelo desenvolvimento do setor agropecuário. Em relação ao comércio, dentre os setores que puxaram o crescimento de 6,59% no estado, se destaca o de materiais de construção.
Em relação ao emprego formal, Franzói destacou que os índices também seguem positivos no RS, rompendo "ideia de que piso regional traria aumento da informalidade e desemprego". Nas negociações, em 2011 aumentaram os acordos, de 42,6% para 51,5% em relação ao ano anterior. Avaliando aumento dos pisos, Franzói chamou a atenção para que categorias considerem alterações das faixas salariais ao estabelecer ao negociar reajuste.
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