Janta critica governo brasileiro pelo adiamento da implementação da NR-1 por mais um ano
por Gabriella Oliveira | Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
A NR-1 é uma disposição complementar à CLT que melhora a vida das pessoas e que contrasta com um cenário em que há um número elevado de trabalhadores(as) afastados por problemas psicológicos, sendo hoje um dos maiores males à saúde do trabalhador e da trabalhadora.
Considerando que o decreto é ato administrativo de governo, também conhecido como decreto lei, ele serve para mandar cumprir alguma legislação existente ou reforçar seu cumprimento, Janta aponta o fato de o governo atual não ter anulado ações desfavoráveis às populações que foram decretadas nos governos Temer e Bolsonaro.
Em contrapartida, o sindicalista condena a intromissão governista nas relações sindicais, como na regulamentação do trabalho aos domingos e feriados. “Por isso, não surpreende o adiamento da implementação da NR-1, uma norma imprescindível para o conjunto da sociedade”, lamenta, ao dizer que as questões de natureza psicológica transcendem os limites das classes sociais, raça ou credo religioso.
Janta cita a imagem daquele trabalhador(a) que nos atende com um sorriso no rosto, mas que estão destruídas internamente. Outro caso que ele resgata é o de uma mãe de filho autista, cujos traumas superam os de um soldado na guerra, mas que cumprem sua jornada de trabalho e a autonomia de seus filhos e que sejam incluídos no mundo social normalmente, com acompanhamento na escola por um terapeuta ocupacional.
Indiferença do governo brasileiro
E quando o governo suspende a implementação da NR-1 ele admite que trabalhadores(as) doente continuem trabalhando sem acompanhamento médico e psicológico, novamente calando-se e recusando-se a ver essas pessoas. É o mesmo governo que não reduziu em nenhum segundo a jornada de trabalho, não apresentou nenhuma política de geração de emprego e de qualificação profissional. Trata-se um governo que se prolonga há 20 anos e ainda não elaborou uma política consistente para os trabalhadores e suas famílias”, denuncia o Secretário-Geral do Sindec.
Ao criticar a apatia do governo brasileiro, Clàudio Janta acredita que, a não ser por uma composição com parlamentares no Congresso Nacional, a redução da jornada de trabalho e a redução da escala, visto não haver qualquer movimento do governo nessa direção, que poderia significar um progresso em relação ao que prega a NR-1 e pode melhorar a vida das pessoas, de fato.
O Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre – Sindec-POA vem a público esclarecer informações equivocadas que têm circulado acerca do recente julgamento dos segundos embargos de declaração do Tema 935 do Supremo Tribunal Federal, concluído em 25/11/2025.
Após as enchentes que reduziram linhas e horários de ônibus, comerciários de Porto Alegre enfrentam ainda mais dificuldades para voltar para casa, sobretudo no fim de ano. O sindicato lançou um abaixo-assinado pedindo reforço no transporte público.
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (4), o projeto de Lei (PL) 3935/2008 que aumenta de maneira gradual a licença paternidade até 20 dias.
Em celebração ao Dia do Comerciário, o SINDEC Porto Alegre lança uma nova campanha institucional que traduz o sentimento e a luta da categoria: “Mais tempo para viver. Mais força para trabalhar.”
O presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, representou o presidente nacional da Central, Miguel Torres, na 36ª Reunião de Ministros e Altas Autoridades do Trabalho do Mercosul.
Nilton Neco, presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical Brasil, está em Beijing participando do Seminário Internacional China-Brasil, a convite da ACFTU - Central Sindical dos Trabalhadores da China.