IPC-S de Porto Alegre tem forte desaceleração
Régis Araújo

O indice de Preços ao Consumidor Semanal da cidade de Porto Alegre (IPC-S/Porto Alegre) registrou variação de 0,74% na apuração realizada na quarta e última semana de julho de 2008.

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal da cidade de Porto Alegre (IPC-S/Porto Alegre) registrou variação de 0,74% na apuração realizada na quarta e última semana de julho de 2008. O resultado foi 0,27 ponto percentual inferior ao divulgado na terceira semana de julho, que foi de 1,01%. É a maior redução entre as sete capitais pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na Capital gaúcha, cinco das sete classes de despesa componentes do índice da fundação apresentaram desaceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos: Transportes e Alimentação, cujas taxas passaram de 1,16% para 0,44% e de 2,38% para 1,77%, respectivamente.

As outras seis cidades brasileiras pesquisadas também registraram desaceleração no IPC-S: Recife (de 0,48% para 0,27%), São Paulo (de 0,88% para 0,72%), Brasília (de 0,71% para 0,59%), Rio de Janeiro (de 0,36% para 0,22), Salvador (0,77% para 0,67%) e Belo Horizonte (0,42% para 0,41%).

Conforme divulgou a FGV na semana passada, o IPC-S de 31 de julho variou 0,53%, e ficou 0,14 ponto percentual abaixo da taxa divulgada na apuração da terceira prévia do mês passado. O resultado, que foi o menor verificado desde a quarta semana de março (0,45%), foi influenciado pela alta menos intensa nos preços dos alimentos, cuja taxa passou de 1,44% para 0,83%.

Segundo o levantamento, as principais contribuições para esse movimento negativo partiram de produtos como carnes bovinas (6% para 3,39%), do arroz e do feijão (4,32% para 2,29%), das hortaliças e legumes (-0,57% para -1,66%) e também dos adoçantes (passando de 0,27% para um percentual de -0,34%).

Embora todas as cidades pesquisadas pela Fundação Getulio Vargas contribuam para construir o cálculo do IPC-S, a capital paulista é a de maior peso na formação do resultado do indicador.

Fonte: Jornal do Comércio

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