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Inflação de Porto Alegre recua após ficar no topo por duas semanas

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IPC-S da Capital passou de 1,01% para 0,83%, aponta FGV.

Após se manter no topo por duas semanas consecutivas entre as sete capitais pesquisadas, a inflação semanal de Porto Alegre, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal da cidade (IPC-S), recuou. De acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-S da capital dos gaúchos registrou variação de 0,83% na apuração realizada na segunda semana de abril.

O resultado é 0,18 ponto percentual (p.p.) inferior ao primeira prévia do mês, que foi de 1,01%. Porém, a taxa da inflação semanal em Porto Alegre está bem acima da média nacional. No País, o IPC-S teve variação de 0,65% - o que indica 0,06 ponto percentual abaixo da última divulgação, que foi de 0,71%.

Nesta edição, seis das oito classes de despesa componentes do IPC-S apresentaram desaceleração em suas taxas de variação na Capital, entre as quais se destacam os grupos: Vestuário e Alimentação, cujas taxas passaram de 0,62% para 0,04%, e de 1,98% para 1,53%, respectivamente.

A análise mostra que as pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos: Comunicação (1,58%), Alimentação (1,53%) e Transportes (0,89%). Mostra também que se situaram em nível abaixo da variação média os grupos: Habitação (0,68%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,49%), Despesas Diversas (0,30%), Vestuário (0,04%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,24%).

IPC-S recua em cinco das sete capitais

O IPC-S recuou em cinco das sete capitais pesquisadas. A maior redução foi observada em Brasília: 0,2 ponto percentual, já que a taxa passou de 0,60% na primeira semana para 0,40% na segunda.

Além de Porto Alegre, a taxa caiu no Recife (0,1 ponto percentual, de 0,44% para 0,34%), São Paulo (0,07 ponto percentual, de 0,52% para 0,45%) e Rio de Janeiro (0,01 ponto percentual, de 0,85% para 0,84%).

As duas cidades que apresentaram alta no IPC-S foram Belo Horizonte (0,08 ponto percentual, ao passar de 0,63% para 0,71%) e Salvador (0,05 ponto percentual, de 0,85% para 0,9%).

Fonte: Correio do Povo

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