Índice de Preços ao Consumidor inicia maio com leve alta e chega a 0,57%
por Jousi Quevedo | O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) começou o mês de maio com leve alta de 0,05 ponto percentual, em relação à taxa registrada em 30 de abril, que foi 0,52%. Os preços coletados entre os dias 8 de abril a 7 de maio tiveram variação de 0,57%, segundo dados divulgados hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Quatro das oito classes de despesa que fazem parte do índice tiveram acréscimo nas taxas de variação. Os grupos que se destacaram na elevação do IPC-S foram alimentação (de 0,38% para 0,53%), educação, leitura e recreação (de 0,09% para 0,37%), despesas diversas (de 3,5% para 4,24%) e saúde e cuidados pessoais (de 1,03% para 1,08%).
Carne bovina foi o item com maior acréscimo na classe alimentação, passando de -1,27% para -0,58%. No grupo educação, leitura e recreação, a maior influência de alta partiu do item passagem aérea (de -7,22% para -2,78%). Em despesas diversas, os cigarros tiveram maior acréscimo, passando de 9,66% para 11,01%. O item medicamentos (de 1,92% para 2,45%) registrou maior alta na classe saúde e cuidados pessoais.
Nas classes de despesas em que houve decréscimo, o segmento que teve maior redução foi o de vestuário, passando de 0,55% em abril para 0,43% em maio. Em seguida, aparecem os segmentos de transporte (de 0,33% para 0,24%) e comunicação (de 0,08% para 0,01%). Habitação aparece com leve redução de 0,01 ponto percentual, passado de 0,42% para 0,41%;
Os destaques, entre os decréscimos, foram os itens: seguro facultativo para veículo (de 1,93% para 0,07%), na classe de transporte; empregados domésticos (de 0,57% para 0,28%), no grupo habitação; roupas (de 0,65% para 0,54%), no segmento vestuário; e mensalidade para TV por assinatura (de 0,33% para 0,16%), na classe de despesa comunicação.
A próxima apuração do IPC-S será divulgada em 16 de maio, com dados coletados até o dia 15 deste mês.
Na última quinta-feira (26) a categoria aprovou por unanimidade a prestação de contas do exercício 2024 e o parecer do Conselho Fiscal do Sindec-POA durante Assembleia realizada de forma híbrida, presencial e virtual.
Completando 93 anos de história, o Sindec-POA é muito mais do que uma entidade sindical: é uma trincheira de resistência, conquista e solidariedade que, ao longo de quase um século, vem construindo uma trajetória de compromisso com a categoria comerciária e com a sociedade gaúcha.
Diante da prorrogação do início da obrigatoriedade das medidas para proteção da saúde mental no ambiente de trabalho por mais um ano, passando de 2025 para 2026, Clàudio Janta, Secretário-Geral do Sindec-POA, declarou que a decisão não surpreende.
O Sindec-POA ampliou a mobilização em apoio ao Projeto de Lei nº 67/2025, de autoria da deputada federal Daiana Santos (PCdoB/RS), que propõe a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, com dois dias consecutivos de descanso remunerado.
O dirigente da Força Sindical e presidente do Sindec-POA, Nilton Neco, participou nesta quarta-feira (7) da coletiva de imprensa realizada no Sindicato dos Engenheiros do RS (SENGE-RS), que apresentou os principais resultados da contrarreforma trabalhista implementada na Espanha.
O Sindicato dos Comerciários fechou um termo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) vigente, garantindo reajuste salarial e melhorias para os trabalhadores do setor de concessionárias.
Nos últimos meses, temos acompanhado um crescente debate sobre a jornada de trabalho no Brasil. Movimentos sociais surgiram e ganharam força nas redes sociais, defendendo diferentes propostas para reduzir a carga horária dos trabalhadores. No entanto, é preciso ter clareza sobre o que realmente é viável e pode ser aprovado no Congresso Nacional.
O RS registrou 37 mil afastamentos do trabalho por transtornos mentais em 2024, de acordo com o Ministério da Previdência Social. Depressão e ansiedade lideram as licenças médicas, somando 18 mil afastamentos – um aumento de 68% em relação ao ano anterior.