Indicadores de mercado de trabalho influenciam em otimismo dos gaúchos
Jousi Quevedo

Na comparação com o mesmo período do ano passado, o ICF-RS se encontra em nível 8,7% superior.

Uma pesquisa da Fecomércio-RS mostra que os gaúchos estão mais otimistas. A Intenção de Consumo das Famílias gaúchas (ICF-RS) do mês de novembro teve elevação de 4,1% em relação ao mês passado, alcançando 135,9 pontos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o ICF-RS se encontra em nível 8,7% superior. A pesquisa, realizada pela CNC, está sendo divulgada nesta terça-feira (27) pela Fecomércio-RS.

Segundo o presidente do Sistema Fecomércio-RS, Zildo De Marchi, o resultado de novembro confirma a tendência de crescimento apresentada pelo indicador ao longo do ano. “Os resultados são influenciados, em grande medida, pelos componentes de satisfação em relação ao emprego atual, perspectiva profissional e de acesso a crédito”, destaca De Marchi.

Os indicadores referentes ao mercado de trabalho tiveram os melhores desempenhos. Em relação a novembro de 2011, a satisfação em relação ao emprego atual está em um patamar 8,7% superior. Confirmando a projeção do mês passado, o indicador mostra uma acomodação em torno dos 140 pontos, nível bastante elevado e coerente com a conjuntura atual do mercado de trabalho na Região Metropolitana de Porto Alegre, que apresenta taxas de desocupação em níveis historicamente baixos.

O número referente à perspectiva profissional (147,5 pontos) teve elevação de 3,4% em relação ao mês anterior. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o indicador encontra-se em patamar 25,6% superior. A avaliação quanto à renda atual permaneceu praticamente estável (queda de 0,6%), saindo de 137,1 pontos em out/12 para 136,3 pontos em nov/12.

O ICF-RS teve o seu desempenho alavancado pelos subindicadores que vêm sustentando sua trajetória de elevação ao longo do ano, além da perspectiva de consumo, que também registrou aumento no mês. Os componentes referentes à renda atual e ao momento para duráveis permaneceram praticamente estáveis (queda de 0,6% para ambos), enquanto o nível de consumo atual apresentou redução (-4,5%).

Fonte: Fecomércio

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