Governo, centrais e Dieese discutem aumento da rentabilidade do FGTS
Régis Araújo

Um grupo de trabalho formado por representantes do governo, centrais sindicais e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) vai analisar possibilidades de aumento da rentabilidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Um grupo de trabalho formado por representantes do governo, centrais sindicais e o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) vai analisar possibilidades de aumento da rentabilidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). As contas do FGTS são remuneradas pela TR (taxa referencial) mais 3% ao ano. As propostas serão encaminhadas ao Conselho Curador do FGTS em até 60 dias.

Parte dos recursos do Fundo é destinada para o financiamento de programas para aquisição da casa própria. Os mutuários que fazem parte desses programas pagam prestações que também levam em conta a TR mais uma taxa de juros, que varia de acordo com a renda familiar.

Para o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, as possíveis mudanças deverão levar em conta o reflexo direto nas contas dos trabalhadores que utilizam recursos do FGTS em financiamentos imobiliários da Caixa Econômica Federal. O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), disse que a variação do fundo com base na TR tem trazido dificuldades para os trabalhadores, porque o indexador é um dos menos rentáveis do mercado, o que traz muitos prejuízos. "Temos que encontrar uma fórmula que proteja esses cinco milhões (de mutuários) e que também garanta que os outros trabalhadores não saiam perdendo."

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