Força do Pensamento 5 - Paim conclama trabalhadores a pressionarem pelo fim do Fator Previdenciário e do voto secreto no Congres
por Jousi Quevedo | Senador Paulo Paim participou do ciclo de debates apresentando projetos e respondendo às dúvidas dos trabalhadores.
O senador Paulo Paim participou dos debates do 5º Força do Pensamento "Preparando para a Aposentadoria" na sede da Força Sindical-RS na última sexta-feira. O senador foi recepcionado pelo presidente da central, Clàudio Janta, que destacou a caminhada conjunta da Força com Paim na defesa dos aposentados e pensionistas. Paim é uma das figuras que mais debate o tema do Fator Previdenciário.
O presidente da central também destacou a experiência parlamentar do senador, que "defende os trabalhadores no Congresso Federal" e "engradece o Força do Pensamento com sua participação".
Paim lembrou o apoio da central a sua eleição e destacou sua missão junto aos trabalhadores.
Paim reafirmou que a Previdência, em seu regime geral, é superavitária e se for "bem administrada poderá ser exemplo para o mundo". Paim afirmou ainda que o "Brasil fez o papel de casa, se comparado a França e Estados Unidos, considerando a contribuição do povo brasileiro ao INSS".
A grande questão da Previdência foi resumida pelo senador: "A Previdência era um banco que só entrava dinheiro e os governos utilizavam como queriam", disse.
Os pontos defendidos pelo senador incluem a perspectiva de que se pode pagar "decentemente os trabalhadores".
O reajuste do aposentado é um problema grave atualmente, segundo o político. "Como é que não vou querer que o pensionista e o aposentado que construiu o país receba só a reposição da inflação?", questionou o senador.
No Brasil criaram esta ideia de que o aposentado só tem que receber conforme a inflação. Se isso continuar, a tendência é que aqueles que não são seletistas ganharão o topo", disse, citando o próprio exemplo como parlamentar, que tem salários altos e melhores aposentadorias, como uma das grandes distorções.
O senador lembrou quando o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que Paim "quebraria o país" com seus projetos para a Previdência. "Não é distribuindo renda que vamos quebrar o país", afirmou o senador.
No Senado, segundo Paim, foi aprovado o fim do Fator Previdenciário e foi aprovado no Senado o projeto do instituto da desaposentadoria, que visa garantir ao trabalhador aposentado que volta ao trabalho direitos como os que vigem no Congresso e para os não seletistas.
O fim do voto secreto no Congresso é uma forma de combater a corrupção e a sociedade ter maior controle sobre os atos dos políticos que elege. Este ponto foi defendido pelo senador Paim como antídoto de acompanhamento das questões e para combater incoerências. "Esta questão tem de virar bandeira de luta do movimento sindical, sugeriu.
Homem público que tenha o mínimo de vergonha na cara tem que ser contra o voto secreto", disparou.
Ele conclamou os trabalhadores a lutarem pelo Fim do Fator Previdenciário e chamou o fator de "criminoso".
Participação do público
Estela disse que os aposentados devem se apoderar da Previdência Social e que as pessoas vão realizar uma busca ativa no sistema ressaltando seu papel como propriedade dos aposentados e não do governo. Ela destacou o papel do Estado do Idoso. Segundo Paim, é correto o movimento que as pessoas estão fazendo para se apropriar da Previdência.
O senador afirmou que os micros e pequenos empresários não estão contribuindo e que setores econômicos como de software estão contribuindo a baixos índices, porque a Previdência é superavitária.
Janta questionou porque a Previdência não tem caixa fora do governo. O senador destacou que naturalmente é porque o governo não deixa em função do alto montante que tem e que muito dos seus recursos vão para outras áreas do governo. Ele destacou que já houve a ideia de criar o Banco da Previdência Social, mas que obviamente não passou nas votações. Outra sugestão do senador é crar um modelo próximo a FAT (Fundo de Amparo ao Trabalho).
Cláudio Côrrea disse que o grande calcanhar de alquiles para os trabalhadores é o Fator Previdenciário e que o governo não saldou este compromisso com o senador Paim. "Não conseguimos colocar a pauta da classe trabalhadora como pauta do dia", criticou. O sindicalista perguntou se não seria o momento de questionar com mais consistência se os trabalhadores ainda governam o país.
O advogado José Pinto deixou como desafio para a central a questão da desaposentação, que já foi a julgamento no Supremo. Segundo o advogado, a mobilização em torno deste tema é pouca. Ele tem receio de que este projeto não entre em vigor.
Segundo Paim, em resposta à Côrrea, a manifestação e a influência do poder econômico dentro do governo são grandes.
O empresariado está mandando muito e em alguns setores os trabalhadores estão desmobilizados", disse.
Em celebração ao Dia do Comerciário, o SINDEC Porto Alegre lança uma nova campanha institucional que traduz o sentimento e a luta da categoria: “Mais tempo para viver. Mais força para trabalhar.”
O presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical, Nilton Neco, representou o presidente nacional da Central, Miguel Torres, na 36ª Reunião de Ministros e Altas Autoridades do Trabalho do Mercosul.
Nilton Neco, presidente do Sindec-POA e secretário de Relações Internacionais da Força Sindical Brasil, está em Beijing participando do Seminário Internacional China-Brasil, a convite da ACFTU - Central Sindical dos Trabalhadores da China.
Na manhã desta terça-feira (02), dirigentes das centrais sindicais marcaram presença no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, em uma ação conjunta para pressionar os deputados federais em defesa de pautas urgentes da classe trabalhadora.
A Campanha Salarial 2025/26 foi oficialmente iniciada na noite da última quinta-feira (28), durante Assembleia Geral, ocorrida de forma híbrida; na sede do sindicato e online através da plataforma digital ZOOM.